Colonização por Staphylococcus aureus em portadores sãos relacionados de uma creche de hospital universitário

Autores

  • Branca Maria Oliveira Santos Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - EERP/USP.
  • Ana Lúcia Costa Darini Departamento de Análises Clínicas,Toxicológicas e Bromatológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - FCFRP/USP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v35i2p160-172

Palavras-chave:

Staphylococcus aureus. Creches. Colonização. Tipagem Bacteriana.

Resumo

O propósito deste estudo é verificar o quadro de colonização pelo Staphylococcus aureus entre portadores sãos, relacionados, do Centro de Convivência Infantil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRPUSP), e conhecer algumas características bacteriológicas e moleculares das linhagens isoladas, com vistas ao estabelecimento de relações epidemiológicas entre as amostras. As amostras de S.aureus foram obtidas da cavidade nasal, mão direita e mão esquerda de 37 mães ou responsáveis que trabalham no Serviço de Enfermagem do HCFMRP-USP, há mais de 6 meses e que utilizam o CCI durante a jornada de trabalho, 39 filhos ou dependentes das mesmas e de 39 funcionários que prestam assistência às crianças durante a estada no centro. Desse total, foram isoladas 55 amostras, das quais 58,2%, da cavidade nasal, 20,0% da mão direita e 21,8% da mão esquerda, demonstrando predominância de colonização na cavidade nasal. Os resultados do antibiograma sugeriram a caracterização de amostras com modelos de resistência a, no máximo, dois antimicrobianos. A análise dos padrões de restrição por Pulsed Field Gel Electrophoresis, utilizando-se a enzima de restrição Sma I e as avaliações de similaridade que foram estimadas por dendogramas, demonstraram baixa similaridade genética entre os portadores, principalmente entre os funcionários do CCI e as crianças atendidas por eles. A maior similaridade genética foi observada entre algumas crianças e suas respectivas mães ou responsáveis. O estudo genotípico teve um papel importante no delineamento e comparação das amostras de S.aureus dos portadores, já que só o antibiograma não daria parâmetros suficientes para uma precisa relação epidemiológica entre as amostras dos portadores sãos, mencionados neste estudo.

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Biografia do Autor

  • Branca Maria Oliveira Santos, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - EERP/USP.

     

    Professor Livre-Docente pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - EERP/USP. 

     

  • Ana Lúcia Costa Darini, Departamento de Análises Clínicas,Toxicológicas e Bromatológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - FCFRP/USP

     

    Docente do Departamento de Análises Clínicas,Toxicológicas e Bromatológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - FCFRP/USP

     

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Publicado

2002-06-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Santos BMO, Darini ALC. Colonização por Staphylococcus aureus em portadores sãos relacionados de uma creche de hospital universitário. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de junho de 2002 [citado 14º de outubro de 2024];35(2):160-72. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/815