Refluxo gastroesofágico e a fisioterapia respiratória: revisão.

Autores

  • Renata M. Gonçalves Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Maíra S. de Assumpção
  • Camila I. S. Schivinski Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v48i4p392-400

Palavras-chave:

Refluxo Gastroesofágico . Fisioterapia. Criança.

Resumo

Objetivo: apresentar evidências científicas sobre a repercussão das técnicas de fisioterapia respiratória (TFR) nos episódios de refluxo gastroesofágico (RGE) e na doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) na população pediátrica, bem como, características das amostras estudadas, instrumentos de avaliação utilizados, TFR aplicadas e os resultados obtidos. Método: revisão sistemática operacionalizada por meio de busca eletrônica em três bases de dados: LILACS, MEDLINE e Science Direct, no período de fevereiro a abril de 2014, utilizando os descritores: gastroesophageal reflux, gastro-oesophageal reflux, physiotherapy/ physical therapy, respiratory/ chest. Foram selecionados os estudos que avaliaram os efeitos de TFR (convencionais e modernas) em crianças com RGE e/ou com DRGE diagnosticada. Resultados: foram identificados 73 artigos sobre o tema, e excluídos por um processo sequencial aqueles que não corresponderam aos critérios de inclusão previamente estabelecidos. Ao final da apuração incluíram-se oito artigos, sendo sete ensaios clínicos e um relato de série de casos. Houve uma maior frequência na avaliação da repercussão de TFR convencionais sobre o RGE em crianças com fibrose cística, sendo a drenagem postural, associada ou não a outras técnicas, aplicada na maioria dos trabalhos, contudo, os efeitos descritos dessas TFR apresentam-se ainda controversos. Estudos mais recentes analisaram outras TFR (aumento do fluxo expiratório e manuseios do método reequilíbrio tóracoabdominal) verificando sua potencialidade refluxogênica e a segurança na aplicação dos manuseios. Conclusões: observa-se carência de pesquisas sobre o tema, não havendo um consenso quanto aos efeitos das TFR sobre o RGE na população pediátrica e em especial nas crianças com fibrose cística. Nas presentes investigações verificou-se que a maior parte utilizaram exames de imagens para a identificação dos episódios de RGE.

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Biografia do Autor

  • Renata M. Gonçalves, Universidade do Estado de Santa Catarina
    Mestranda em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), bolsista CAPES.
  • Maíra S. de Assumpção
    Mestre em Fisioterapia pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
  • Camila I. S. Schivinski, Universidade do Estado de Santa Catarina
    Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Professora dos cursos de graduação e pós-graduação em Fisioterapia pela UDESC.

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Publicado

2015-12-11

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

1.
Gonçalves RM, Assumpção MS de, Schivinski CIS. Refluxo gastroesofágico e a fisioterapia respiratória: revisão. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 11º de dezembro de 2015 [citado 30º de abril de 2024];48(4):392-400. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/108157