Saúde e direitos: tensões de um SUS em disputa, molecularidades
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000200002Palavras-chave:
Política de saúde, Movimento sanitário, SUS, Micropolítica, Direito e saúde, Gestão e Cuidado em saúdeResumo
Sob o perspectivismo de que "qualquer vida vale a pena", o texto produzido a partir de uma conferência explora certos campos de tensões que operam no campo da saúde sob o olhar da relação saúde e direito. Apesar de reconhecer os elementos constitutivos molares desse campo, advoga a noção de que os enfrentamentos vitais do modelo atual, no qual há vidas que valem mais a pena que outras, deve se dar ali na molecularidade do agir em saúde, na gestão e no cuidado, trazendo o lugar da prática como chave para a produção efetiva de novos modos de se produzir as vidas, nos quais as diferenças são riquezas, e a vizinhança entre os distintos saberes é nuclear para a construção de apostas. Nestas, a riqueza de conexões existenciais é o melhor modo de se apostar que a produção de vida expressa o mais fundamental da construção do campo da saúde. Lançando mão de autores da micropolítica e da esquizoanálise, procura conduzir uma reflexão sobre as implicações desse "olhar construtivo.Downloads
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Publicado
2012-06-01
Edição
Seção
Editorial
Como Citar
Merhy, E. (2012). Saúde e direitos: tensões de um SUS em disputa, molecularidades. Saúde E Sociedade, 21(2), 267-279. https://doi.org/10.1590/S0104-12902012000200002