Razões para a expansão de consórcios intermunicipais de saúde em Pernambuco: percepção dos gestores estaduais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902019180956

Palabras clave:

Consórcios de Saúde, Regionalização; Políticas de Saúde, Descentralização, Assistência à Saúde

Resumen

A cooperação intergovernamental entre municípios de pequeno porte é operacionalizada por meio de consórcios de saúde, historicamente, no Sistema Único de Saúde (SUS). Tais iniciativas favoreceram a descentralização da saúde no contexto da municipalização. Entretanto, pouco se sabe sobre a sua implementação no processo de regionalização. Este estudo objetivou analisar as razões para a expansão dos consórcios intermunicipais de saúde conduzida pela autoridade sanitária estadual como um fenômeno político institucional novo na regionalização da saúde no SUS em Pernambuco. Trata-se de um estudo retrospectivo de caráter analítico com abordagem qualitativa. Realizaram-se quatro entrevistas semiestruturadas com gestores estaduais, as quais foram analisadas mediante técnica de método de condensação de significados proposta por Kvale. A Teoria das Representações Sociais guiou a análise dos dados. As razões para a indução do consorciamento intermunicipal foram: o fortalecimento da regionalização dos serviços de saúde; a ampliação de oferta e cogestão de serviços de saúde; a absorção de experiências exitosas e a necessidade da indução estadual das políticas regionais de saúde. Os consórcios se configuraram como uma possibilidade positiva na percepção dos gestores estaduais na regionalização de ações de saúde no estado; porém, estudos adicionais são necessários no que diz respeito ao impacto dos indicadores de saúde em escala regional.

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Publicado

2019-11-09

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Leal, E. M. M. ., Silva, F. S. da ., Oliveira, S. R. de A. ., Pacheco, H. F. ., Santos, F. de A. da S. ., & Gurgel Júnior, G. D. . (2019). Razões para a expansão de consórcios intermunicipais de saúde em Pernambuco: percepção dos gestores estaduais. Saúde E Sociedade, 28(3), 128-142. https://doi.org/10.1590/S0104-12902019180956