Empréstimos externos para o setor saúde no Brasil: soluções ou problemas
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000600012Palabras clave:
Economia da Saúde, Gastos em Saúde, Empréstimos Externos, Política de Saúde, Financiamento em Saúde, Saúde PúblicaResumen
No presente artigo discute-se o alinhamento das políticas do governo brasileiro, a política acordada com as agências multilaterais de financiamento - Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID, a partir da análise do pagamento da dívida externa dos empréstimos contraídos pelo Governo Federal para o setor saúde, dentro do orçamento do Ministério da Saúde. O estudo está circunscrito ao período de 1995 a 2004 e foi desenvolvido por meio de um estudo exploratório, utilizando os recursos da pesquisa documental. Descrevem-se os gastos em saúde do Ministério da Saúde no período de 1995 a 2004, apontando para a instabilidade e a dificuldade de evolução do orçamento, os gastos em saúde em países selecionados, e o comportamento do pagamento da dívida externa total do Governo Federal, da saúde e dos projetos do Banco Mundial e do BID. Por fim, conclui-se que o percentual de recursos públicos gastos em saúde no Brasil é baixo, quando comparado com os gastos públicos do grupo de países de renda alta. Conclui-se, ainda, que a política econômica dos governos FHC e Lula seguiu as orientações de política econômica indicadas pelas agências de crédito - entre elas o compromisso com o pagamento da dívida -consubstanciadas nos documentos dos acordos de empréstimos condicionados, e quando verificado o comportamento dos pagamentos da dívida externa dos empréstimos contraídos pelo Governo Federal para investimentos no setor saúde.Descargas
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Publicado
2009-06-01
Número
Sección
Part III - Awared Works of the 10th São Paulo's Public Health Congress - Research Reports
Cómo citar
Soares, A. (2009). Empréstimos externos para o setor saúde no Brasil: soluções ou problemas . Saúde E Sociedade, 18(supl.2), 72-78. https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000600012