"Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000400004Palavras-chave:
Vulnerabilidade, Senescência, Velhice, Qualidade de vida, Exclusão socialResumo
Para que o ser humano consiga concretizar o direito à vida plena e digna, para que se justifique completamente a procura pela longevidade, deve socialmente permitir-se que essa vida maior seja igualmente melhor. Para que isso aconteça algo tem que mudar nas representações da velhice, no respeito pelas particularidades que a envolvem e pela oferta de estruturas específicas. A velhice é uma fase da vida que tem sido socialmente desvalorizada, negativamente representada, o que se reflete na qualidade de vida dos idosos. Esse ensaio reflexivo pretende desvelar os principais debates culturais sobre a velhice, ao analisar duas estruturas ideológicas dicotômicas sobre o envelhecimento e a velhice. Os resultados são defensores da necessidade de construção de imagens positivas sobre o envelhecimento, para combater os tradicionais modelos de declínio e de despessoalização. Realça-se a complexidade e a heterogeneidade dos fenômenos em análise sublinhando a aplicação de novas estratégias destinadas à construção de uma nova era sobre a velhice, ancorada nos paradigmas de cidadania e pluralidade sociais.Downloads
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Publicado
2010-12-01
Edição
Seção
Parte I - Artigos
Como Citar
Laranjeira, C. A. (2010). "Velhos são os Trapos": do positivismo clássico à nova era . Saúde E Sociedade, 19(4), 763-770. https://doi.org/10.1590/S0104-12902010000400004