Geografia e saúde coletiva no Brasil

Autores

  • Raul Borges Guimarães Universidade Estadual de São Paulo; Faculdade de Ciências e Tecnologia; Departamento de Geografia

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0104-12902016167769

Resumo

Este artigo faz uma reflexão a respeito da importância da geografia para a pesquisa em saúde coletiva no Brasil. Por meio de uma revisão bibliográfica narrativa, o autor descreve os principais temas abordados, agrupando os artigos selecionados de três das principais revistas brasileiras da área - Revista de Saúde Pública, Cadernos de Saúde Pública e Saúde e Sociedade - por escolas do pensamento geográfico. Discute também os avanços alcançados, assim como os desafios teóricos e metodológicos da saúde coletiva com base nos conhecimentos geográficos. Observou-se a importância do geoprocessamento em saúde para estudos de distribuição espacial, principalmente de doenças infectocontagiosas e parasitárias. Da mesma forma, foi possível identificar o crescimento da produção científica em estudos com base no pensamento crítico, com destaque para as publicações recentes na revista Saúde e Sociedade. A comparação dos trabalhos publicados também proporcionou a identificação de desafios metodológicos a serem enfrentados para o estudo da saúde coletiva com embasamento ainda maior de conhecimentos geográficos, como o uso de modelos preditivos e análise de superfícies de tendências, assim como o desenvolvimento de novas ferramentas cartográficas para a compreensão da realidade social em transformação e movimento.

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Publicado

2016-12-01

Edição

Seção

Artigos de pesquisa original

Como Citar

Guimarães, R. B. (2016). Geografia e saúde coletiva no Brasil . Saúde E Sociedade, 25(4), 869-879. https://doi.org/10.1590/s0104-12902016167769