Classe Social, território e desigualdade de saúde no Brasil

Autores

  • José Alcides Figueiredo Santos Universidade Federal de Juiz de Fora; Departamento de Ciências Sociais

DOI:

https://doi.org/10.1590/s0104-12902018170889

Palavras-chave:

Saúde e Sociedade, Determinantes Sociais, Desigualdade de Saúde, Classe Social, Fatores Socioespaciais

Resumo

O estudo analisa como classe social e território se combinam na produção de padrões de saúde na população. Considera em particular as variações e as convergências espaciais da relação focal entre classe social e saúde no Brasil. Nas análises foram usadas probabilidades preditas e medidas tanto absolutas quanto relativas de desigualdade de saúde. Foram estimadas as probabilidades de não ter boa saúde para a capital e o interior de cada um dos estados brasileiros. Localização espacial e classe social se combinam para acentuar dramaticamente as discrepâncias de saúde. Como regra geral, as discrepâncias relativas de classe social são maiores nas regiões mais desenvolvidas e nas capitais de todos os estados. Os melhores níveis de saúde em territórios menos adversos favorecem mais os grupos com recursos e capacidades de potencializar os ganhos de saúde. A desigualdade absoluta é maior nas áreas menos desenvolvidas. As adversidades territoriais se combinam a maior densidade das categorias mais vulneráveis, impondo um enorme fardo populacional de saúde nas regiões menos desenvolvidas.

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Publicado

2018-06-01

Edição

Seção

Artigos de pesquisa original

Como Citar

Santos, J. A. F. (2018). Classe Social, território e desigualdade de saúde no Brasil. Saúde E Sociedade, 27(2), 556-572. https://doi.org/10.1590/s0104-12902018170889