Organização das ações de atenção à saúde: modelos e práticas

Autores

  • José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina; Departamento de Medicina Preventiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000600003

Palavras-chave:

Modelos de atenção à saúde, Integralidade, Vulnerabilidade, Cuidado, Humanização, Hermenêutica

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir recentes contribuições conceituais para a construção de modelos de organização das ações de atenção à saúde. Trata-se de um ensaio crítico baseado na Teoria do Processo de Trabalho em Saúde, de Mendes-Gonçalves e colaboradores, relido na perspectiva filosófica da Hermenêutica contemporânea (Gadamer; Ricoeur, Habermas). Em primeiro lugar, define-se modelo como a convergência de horizontes entre os diversos discursos socialmente legitimados acerca dos modos de operar as tecnologias de atenção à saúde de indivíduos e populações. A seguir, são apontados como norteadores da reflexão o princípio da integralidade da atenção no contexto do Sistema Único de Saúde e seus desafios nos planos do conhecimento, das tecnologias e da ética. Os conceitos de vulnerabilidade, cuidado e humanização, como recentes proposições para novas confluências discursivas interessadas na construção de modelos de atenção integral, são, então, tomados para análise, discutindo-se seus principais pressupostos e conteúdos, assim como seus alcances e desafios práticos.

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Publicado

2009-06-01

Edição

Seção

Parte I - Conferências do X Congresso Paulista de Saúde Pública

Como Citar

Ayres, J. R. de C. M. (2009). Organização das ações de atenção à saúde: modelos e práticas . Saúde E Sociedade, 18(supl.2), 11-23. https://doi.org/10.1590/S0104-12902009000600003