Conselhos de saúde: controle social e moralidade

Auteurs

  • Rodrigo Batagello Universidade de Brasília; Faculdade de Ciências da Saúde; Programa de Pós-graduação em Bioética e da Cátedra UNESCO de Bioética
  • Luciana Benevides Universidade de Brasília; Faculdade de Ciências da Saúde; Programa de Pós-graduação em Bioética e da Cátedra UNESCO de Bioética
  • Jorge Alberto Cordón Portillo Universidade de Brasília; Faculdade de Ciências da Saúde; Programa de Pós-graduação em Bioética e da Cátedra UNESCO de Bioética

DOI :

https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000300009

Mots-clés :

Conselhos de Saúde, Políticas de Controle Social, Participação Comunitária, Bioética

Résumé

A estrutura formada pelos conselhos de saúde representa um exemplo de como a democracia participativa é fundamental na legitimação das decisões sobre a gestão da saúde pública. A atuação desses conselhos avança para além da deliberação técnica e jurídica, alcançando a dimensão dos conflitos morais, onde elas são reorientadas à luz de uma ordem de deliberações que pode ser denominada moral. O estudo da Teoria das Ordens de Comte-Sponville pode auxiliar na compreensão da ordem moral no papel desempenhado pelos conselhos de saúde, bem como permite avaliar os desafios que se colocam para a manutenção e para a eficácia dessa estrutura na concretização das políticas de saúde no Brasil. O autor faz referência às ordens tecnocientífica e jurídico-política e destaca a necessidade de limitar estas ordens por meio da moralidade. A partir desse modelo teórico e da contribuição de autores nacionais, o presente artigo tenta compreender a estrutura adotada pelos conselhos de saúde e a ordem específica de manifestação do controle social.

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Publiée

2011-01-01

Numéro

Rubrique

Part I - Articles

Comment citer

Batagello, R., Benevides, L., & Portillo, J. A. C. (2011). Conselhos de saúde: controle social e moralidade . Saúde E Sociedade, 20(3), 625-634. https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000300009