Conselhos de saúde: controle social e moralidade
DOI :
https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000300009Mots-clés :
Conselhos de Saúde, Políticas de Controle Social, Participação Comunitária, BioéticaRésumé
A estrutura formada pelos conselhos de saúde representa um exemplo de como a democracia participativa é fundamental na legitimação das decisões sobre a gestão da saúde pública. A atuação desses conselhos avança para além da deliberação técnica e jurídica, alcançando a dimensão dos conflitos morais, onde elas são reorientadas à luz de uma ordem de deliberações que pode ser denominada moral. O estudo da Teoria das Ordens de Comte-Sponville pode auxiliar na compreensão da ordem moral no papel desempenhado pelos conselhos de saúde, bem como permite avaliar os desafios que se colocam para a manutenção e para a eficácia dessa estrutura na concretização das políticas de saúde no Brasil. O autor faz referência às ordens tecnocientífica e jurídico-política e destaca a necessidade de limitar estas ordens por meio da moralidade. A partir desse modelo teórico e da contribuição de autores nacionais, o presente artigo tenta compreender a estrutura adotada pelos conselhos de saúde e a ordem específica de manifestação do controle social.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2011-01-01
Numéro
Rubrique
Part I - Articles
Comment citer
Batagello, R., Benevides, L., & Portillo, J. A. C. (2011). Conselhos de saúde: controle social e moralidade . Saúde E Sociedade, 20(3), 625-634. https://doi.org/10.1590/S0104-12902011000300009