Dificuldades diagnósticas da causa mortis em cadáveres decompostos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v24i2p57-66Palavras-chave:
Biodegradação Ambiental, Cadáver, Diagnóstico, Causa de MorteResumo
Os autores clássicos da Medicina Legal brasileira fornecem uma base sólida para o estudo da decomposição cadavérica. Por meio da leitura de seus livros, notou-se que a marcha da decomposição é composta de fases ocorridas em períodos específicos, que podem se sobrepor ou ter seus rumos alterados por fatores que vão, desde o ambiente em que o cadáver se encontra, até sua compleição física e comorbidades em vida. Com o objetivo específico de aprender como contornar tais dificuldades durante as investigações e necropsias destes casos, foi realizado levantamento bibliográfico de artigos científicos nas bases PubMed, Scielo e Scopus, pelos unitermos Putrefied, Cadaveric Putrefaction, Diagnosis e Causa Mortis, que resultou em dez artigos em língua inglesa, publicados de 2000 a 2019, a respeito de cadáveres de seres humanos. Foi possível depreender que métodos já conhecidos pelos pesquisadores (a saber: equipamentos de imagem, histopatologia, e análises químicas de fluidos corporais), são capazes de alterar deduções feitas antes de seu uso. Entretanto, apesar de todo o auxílio que oferecem, não substituem o olhar atento de uma equipe forense bem treinada. Ao contrário, devem caminhar juntos, reforçando ainda mais a certeza de que a necropsia de um cadáver em decomposição é indispensável de ser realizada.
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