Divinas Divas: entre a janela e o espelho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.i43.199817

Palavras-chave:

cinema nacional, documentário, diversidade sexual, travesti

Resumo

Este artigo é uma leitura sobre o filme documentário Divinas Divas (2017) dirigido por Leandra Leal. Como pressuposto de estratégia discursiva, metaforicamente, o documentário explora estados alternativos de (inter)mediação entre a janela e o espelho no universo travesti: do palco ao cotidiano e vice-versa. Tal pressuposição tangencia a produção cultural de (inter)subjetividades acerca da diversidade, ao pontuar categorias de flexibilidade e transversalidade diluídas ao longo do texto. Em formato ensaio, a proposta de leitura expõe argumentos sincréticos (verbais, visuais e sonoros), ancorados por estudos contemporâneos, a contextualizar a dinâmica documental de testemunhos e depoimentos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Wilton Garcia, Faculdade de Tecnologia de São Paulo - Campus Itaquaquecetuba

    Artista visual, professor da Fatec Itaquaquecetuba/SP. Doutor em Comunicação pela ECA/USP e Pós-Doutorado em Multimeios pelo IA/UNICAMP.

Referências

BHABHA, H. O bazar global e o clube dos cavalheiros ingleses: textos seletos. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

DIVINAS DIVAS (2017, 1h50’), dir.: Leandra Leal; El.: Rogéria, Jane Di Castro, Camille K, Divina Valéria, Eloína dos Leopardos, Fujika de Holliday, Marquesa e Brigitte de Búzios. Rot.: Leandra Leal, Carol Benjamin, Lucas Paraizo, Natara Ney; Prod.: Carol Benjamin; Tril.: Plinio Profeta; Dist.: Vitrine Filmes

CAMARERO, A.; OLIVEIRA, A. Divina Valéria. São Paulo: Veneta, 2021.

HOOKS, B. Ensinando a transgredir. São Paulo: Folha, 2021.

GLISSANT, E. Poética da relação. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

LUGONES, M. Rumo a um feminismo descolonial. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n.3, p. 935-952, setembro-dezembro 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755. Acesso em: 13 jun. 2022.

MORIN, E. Conhecimento, ignorância, mistério. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2020.

PAVIS, P. Dicionário de teatro. São Paulo: perspectiva, 2008.

RAMOS, F. O que é documentário In: RAMOS, F. et all. Estudos de Cinema 2000 Socine. Porto Alegre: Sulinas, 2001. (p. 192-206)

SANTOS, R. Poética da diferença. São Paulo: Hagrado, 2014.

SEDGWICK, E. K. Epistemologia do armário. Cadernos Pagu, Campinas, n. 28, p. 19-54, 2007.

STAM, R. Introdução à teoria do cinema. Campinas: Papirus, 2003.

TEMOTEO, P.S. O idoso e o velho: a dualidade nas representações midiáticas sobre o envelhecimento. Regit, Fatec-Itaquaquecetuba, SP, v. 1, n. 2, p. 9-19, jul/dez 2014. Disponível em: http://www.revista.fatecitaqua.edu.br/index.php/regit/issue/view/REGIT-5/showToc Acessado em 12 abr 2022.

TREVISAN, J. S. Devassos no paraíso: homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. 4. ed. São Paulo: Objetiva, 2018.

VIEIRA, T. M. A diversidade dos gêneros discursivos: da ficção científica ao steampunk. Regit, Itaquaquecetuba, V. 5. n. 1, jan/jun, 2016. Disponível em: http://www.revista.fatecitaqua.edu.br/index.php/regit/issue/view/REGIT-5/showToc Acessado em 12 abr 2022.

Downloads

Publicado

2023-04-28

Como Citar

GARCIA, Wilton. Divinas Divas: entre a janela e o espelho. Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 423–454, 2023. DOI: 10.11606/va.i43.199817. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/199817.. Acesso em: 20 abr. 2024.