Um baobá no Recife e o baobá do Senegal
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i25.69067Palavras-chave:
Poesia Brasileira Moderna, João Cabral de Melo Neto, PaisagemResumo
A obra de João Cabral de Melo Neto tem sido largamente apreciada a partir das indicações que apontam para Recife e para Sevilha. Observando o livro Agrestes (1985), a partir das referências da cultura senegalesa depreendidas da exploração que o poeta faz do baobá, intenta-se dispor de outra compreensão da poesia cabralina. De acordo com o raciocínio, o deslocamento da paisagem do eixo europeu para o africano viria coincidir com uma parte da obra do autor, de tonalidade diferenciada, que amplia e desestabiliza a leitura da sua escritura.
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