A dialética da máscara negra: nego fugido contra o blackface
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v7i1p155-166Palavras-chave:
Cultura popular, Bertolt Brecht, Teatro político, Blackface.Resumo
Este artigo propõe um diálogo entre as expressões populares da cultura brasileira e o conhecimento hegemônico acadêmico por meio do teatro didático brechtiano, introduzindo reflexões acerca dos aspectos teatrais, corporais, visuais e musicais do Nego Fugido. A comunicação aponta para a necessidade de se pensar um teatro pautado em epistemologia da resistência negra e em estéticas quilombolas como possibilidades de criação cênica para grupos de teatro negro de periferia. A máscara negra da cultura popular e o blackface aparecem em oposição para revelar como elementos cênicos e aspectos teatrais dessas expressões populares são malcompreendidos, malbaratados e, muitas vezes, apropriados de forma insipiente por alguns encenadores e grupos de teatro contemporâneos.
Downloads
Referências
BRECHT, B. Estudos sobre teatro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
MONTEIRO, M. Nego Fugido, teatro didático e “agitprop”. In: DAWSEY, J. C. et al. Antropologia e performance: ensaios Napedra. São Paulo: Terceiro Nome, 2013.
PINTO, M. S. Prefácio entre o Nego Fugido e as linguagens teatrais. In: ______. Nego Fugido: o teatro das aparições. 2014. Dissertação (Mestrado em Artes) – Instituto de Artes, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquisa Filho”, São Paulo, 2014.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Revista Aspas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor se compromete a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista aSPAs mencionar a referida publicação da seguinte forma:
"Este artigo foi publicado originalmente pela Revista aSPAs em seu volume (inserir o volume), número (inserir o número) no ano de (inserir o ano) e pode ser acessado em: http://revistas.usp.br/aspas "