Assimetrias do crânio de javalis (Sus scrofa LINNAEUS, 1758)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2019.150704

Palavras-chave:

Stress ambiental, Técnicas geométricas e morfométricas, Mastigação, Lateralização, Ontogenia, Simetrial

Resumo

Os organismos podem desenvolver diferentes tipos de assimetria quando ocorrem desvios da pefeita simetria esperada. Entre os diversos tipos de assimetria existentes duas merecem especial destaque: a flutuante (AF) e a directional (AD). A AF é representada por pequenas diferenças casuais entre as partes correspondents das laterais direita e esquerda de um indivíduo em estruturas pareadas bilateralmente; acredita-se que elas reflitam a habilidade de um organismo adaptar-se a fatores estressantes genéticos e ambientais observados durante o seu crescimentos. A AD ocorre quando um lado da assimetria plana desenvolve-se mais do que o outro e há um componente genético. No presente trabalho foi analisada a expresssão da simetria morfológica de 38 crânios de diferentes grupos etários de javalis (Sus scrofa), nos seus aspectos ventrais, com o emprego de duas coordenadas dimensionais de 27 pontos anatômicos homólogos. As análises efetuadas revelaram a existência de valores significantes de AF e AD em toda a amostra trabalhada, detectando inclusive diferenças entre os grupos etários. Os resultados obtidos demonstraram que as diferentes formas observadas nos diferentes grupos etários podem ser consequência de uma resposta a fatores ambientais para a AF e a lateralização da mastigação para a AD.

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Publicado

2019-07-03

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Como Citar

1.
Parés-Casanova PM. Assimetrias do crânio de javalis (Sus scrofa LINNAEUS, 1758). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 3º de julho de 2019 [citado 19º de maio de 2024];56(1):e150704. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/150704