A estrutura do fígado de micos-leões de cativeiro (Callithrichidae, Primates)

Autores

  • Thais Lins Brotto Universidade do Grande Rio, Faculdade de Medicina Veterinária, Duque de Caxias, RJ
  • Márcia Cristina Ribeiro Andrade Fundação Oswaldo Cruz, Departamento de Primatologia, Centro de Criação de Animais de Laboratório, Rio de Janeiro, RJ
  • Miguel Ângelo Brück Gonçalves Fundação Oswaldo Cruz, Departamento de Primatologia, Centro de Criação de Animais de Laboratório, Rio de Janeiro, RJ
  • Flávio Gimenis Universidade do Grande Rio, Faculdade de Medicina Veterinária, Duque de Caxia, RJ
  • Alexandre Pina Universidade do Grande Rio, Faculdade de Medicina Veterinária, Duque de Caxias, RJ

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2005.26405

Palavras-chave:

Microbiota fúngica, Primatas não-humanos, Macaco rhesus, Conduto auditivo

Resumo

Inúmeros fatores predisponentes podem acarretar doenças auriculares a partir de uma microbiota saprófita. A identificação da microbiota fúngica poderia auxiliar no diagnóstico e tratamento de micoses que possam se tornar patogênicas mediante um desequilíbrio homeostásico. Este trabalho objetivou identificar a microbiota fúngica saprófita no conduto auditivo médio de macacos rhesus (Macaca mulatta) clinicamente saudáveis, destinados à pesquisa biomédica. Quarenta macacos rhesus foram divididos em dois grupos. O grupo I foi formado por animais adultos, alojados em gaiolas individuais localizadas em containeres especiais de experimentação com temperatura e umidade controladas. O grupo II, originado da colônia de criação, foi formado por animais jovens, mantidos em ambientes livres, sem controle de temperatura e umidade. O cerúmen do conduto auditivo médio dos animais foi coletado através de swabs. A semeadura das amostras foi feita em placas de Petri contendo Ágar Sabouraud com cloranfenicol 1%, lacradas com fita adesiva e incubadas à temperatura ambiente. Nos 20 animais do grupo I, foi encontrado o seguinte: Aspergillus (80%), Candida (60%), Cladosporium (5%) e Rhodotorula (5%). O grupo II apresentou uma diversidade maior de fungos: Candida sp. (95%), Aspergillus (20%), Cladosporium sp. (60%), Penicillium sp. (30%), Rodotorulla sp., (15%), Trychophytum verrucosum (5%), Epidermophyton flocosum (5%) e Scopulariopsis sp. (5%). Estes dados serão úteis nos diagnósticos e tratamentos de otites e sugerem que os fatores climáticos podem ser responsáveis pelo grande número de fungos presentes nos animais do grupo II, que se encontram expostos às condições climáticas naturais.

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Publicado

2005-12-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Brotto TL, Andrade MCR, Gonçalves M Ângelo B, Gimenis F, Pina A. A estrutura do fígado de micos-leões de cativeiro (Callithrichidae, Primates). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de dezembro de 2005 [citado 28º de maio de 2024];42(6):459-64. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26405