Biometria e alterações histopatológicas em testículos de catetos (Tayassu tajacu) criados em cativeiro no semi-árido nordestino, Brasil

Autores

  • Kilder Dantas Filgueira Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Departamento de Medicina Veterinária, Mossoró, RN
  • Carlos Eduardo Bezerra de Moura Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Jael Soares Batista Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Departamento de Medicina Veterinária, Mossoró, RN
  • Silvana Maria M. Sousa Silva Universidade Federal de Piauí, Teresina, PI
  • Moacir Franco de Oliveira Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Departamento de Medicina Veterinária, Mossoró, RN
  • José Fernando Gomes de Albuquerque Escola Superior de Agricultura de Mossoró, Departamento de Medicina Veterinária, Mossoró, RN
  • Maria Angélica Miglino Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2005.26449

Palavras-chave:

Catetos, Degeneração testicular, Orquite, Rarefação

Resumo

O presente trabalho foi desenvolvido visando contribuir com informações a respeito de aspectos biométricos e patológicos em testículos de catetos (Tayassu tajacu). Utilizaram-se doze animais, com idades superior a dez anos, provenientes do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres CEMAS/ESAM. Após a coleta, os testículos foram submetidos a biometria e em seguida fixados em solução de Bouin. Posteriormente, conservou-se a amostra em álcool a 70% e submeteu-se ao processamento histológico de rotina. A leitura das lâminas foi realizada em microscópio óptico e os resultados obtidos analisados estatisticamente através dos testes "t" e "Z". Os valores médios de comprimento, circunferência e peso, entre o testículo direito e esquerdo, não revelam diferença estatística, ao se aplicar o teste "t". Porém, o mesmo teste demonstrou correlação com significância a 1% de probabilidade entre a gônada direita e esquerda, ao se comparar cada variável biométrica. Dos 12 animais utilizados, oito (67%) apresentaram alterações testiculares, as quais corresponderam a degeneração (63%), rarefação do epitélio (25%) e orquite (12%). Através do teste "Z" houve significância, a 2,5%, ao se compararem às freqüências entre degeneração e rarefação, assim como degeneração e orquite. Verificou-se que, à medida que uma das variáveis biométricas de um testículo apresenta modificação, há uma correspondência com o órgão contralateral. A patologia mais frequente foi à degeneração testicular, a qual demonstrou correlação com as demais alterações.

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Publicado

2005-02-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Filgueira KD, Moura CEB de, Batista JS, Silva SMMS, Oliveira MF de, Albuquerque JFG de, et al. Biometria e alterações histopatológicas em testículos de catetos (Tayassu tajacu) criados em cativeiro no semi-árido nordestino, Brasil. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de fevereiro de 2005 [citado 24º de maio de 2024];42(1):19-25. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26449