Presença de anticorpos anti-Neospora caninum e Toxoplasma gondii em cães com leishmaniose visceral da região de Araçatuba, São Paulo, Brasil

Autores

  • Solange Maria Gennari Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • William Alberto Cañón-Franco Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Mary Marcondes Feitosa Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Fabiana Augusta Ikeda Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Valéria Marçal Félix de Lima Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina Veterinária, Araçatuba, SP
  • Marcos Amaku Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.26569

Palavras-chave:

Leishmania chagasi, Toxoplasma gondii, Neospora caninum, Cães, Epidemiologia, Brasil

Resumo

Cães soropositivos e soronegativos à Leishmania chagasi da região de Araçatuba, São Paulo, Brasil, foram avaliados quanto à presença de possível co-infecção por Neospora caninum e Toxoplasma gondii. Amostras de sangue de 204 cães, sendo 98 portadores de leishmaniose, foram coletadas e os soros testados quanto à presença de anticorpos anti-L. chagasi pelo método de ELISA e anti-T. gondii e N. caninum pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Idade, sexo e possíveis associações entre a presença de anticorpos anti-L. chagasi e a soroprevalência de N. caninum e T. gondii foram analisados pelo teste do Qui-quadrado. Dos 204 soros examinados, 36 (17,6%) foram positivos para N. caninum (RIFI ³50) e 75 (36,8%) para T. gondii (RIFI ³16) com títulos que variaram de 50 a 6.400 para N. caninum, e de 16 a 16.384 para T. gondii. A co-presença de anticorpos anti-L. chagasi, N. caninum e T. gondii foi observada em 17 (8,3%) cães. Anticorpos anti-N. caninum foram observados em quatro (3,8%) dos 106 cães negativos e em 32 (32,6%) dos 98 cães positivos à L. chagasi. Anticorpos anti-T. gondii foram encontrados em 40 (41%) e em 35 (33%) dos 98 cães positivos e dos 106 cães negativos à L. chagasi, respectivamente. Foi observada associação entre a presença de anticorpos anti-L.chagasi e a presença de anticorpos anti-N. caninum (p;0,05), com exceção da idade e presença de anticorpos anti-L. chagasi , que apresentou uma associação fraca (p=0,038), com maior número de cães com mais de quatro anos de idade positivos a esse agente quando comparado às outras idades.

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Publicado

2006-10-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Gennari SM, Cañón-Franco WA, Feitosa MM, Ikeda FA, Lima VMF de, Amaku M. Presença de anticorpos anti-Neospora caninum e Toxoplasma gondii em cães com leishmaniose visceral da região de Araçatuba, São Paulo, Brasil. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de outubro de 2006 [citado 11º de maio de 2024];43(5):613-9. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26569