Morfologia da glândula pineal de gambás (Didelphis sp)

Autores

  • Celina Almeida Furlanetto Mançanares Fundação de Ensino Octávio Bastos, Centro Universitário, Departamento de Ciências Morfológicas, São João da Boa Vista, SP
  • Irvênia Luiza de Santis Prada Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Ana Flávia de Carvalho Fundação de Ensino Octávio Bastos, Centro Universitário, Departamento de Ciências Morfológicas, São João da Boa Vista, SP
  • Maria Angélica Miglino Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • João Flávio Panattoni Martins Fundação de Ensino Octávio Bastos, Centro Universitário, Departamento de Ciências Morfológicas, São João da Boa Vista, SP
  • Carlos Eduardo Ambrósio Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2007.26642

Palavras-chave:

Gambá, Glândula pineal, Morfologia animal

Resumo

A glândula pineal deve ser analisada e estudada em animais da fauna brasileira, para que dados da pesquisa básica possam ser aplicados em novas técnicas de manejo reprodutivo destes animais, inclusive em cativeiro, face à íntima relação deste órgão fotorreceptor com o ciclo reprodutivo. Para este estudo, foram utilizados 10 gambás (Didelphis sp), provenientes do Departamento de Anatomia da USP e da UNIFEOB, já mortos e fixados. Nenhum animal foi submetido a situações de dor/sofrimento e ao sacrifício de sua vida. A glândula pineal foi encontrada em todos animais estudados e apresentou-se com diminutas dimensões, não sendo possível, portanto descrever-lhe características macroscópicas. Através da análise microscópica pudemos localizar a glândula no espaço correspondente ao plano mediano, em relação ao encéfalo, rostral e dorsalmente aos colículos rostrais, ventralmente aos hemisférios cerebrais e caudalmente à comissura habenular. Consiste de uma evaginação do teto do diencéfalo e mostra-se em forma de "U" invertido. Comparativamente a características de glândulas pineais de outras espécies animais, a do Didelphis genus, que estudamos, revela peculiaridades tanto em relação ao seu tamanho, apenas perceptível microscopicamente, quanto ao fato de apresentar células semelhantes às secretoras, dispersas também em áreas vizinhas. Tais peculiaridades motivam reflexões sobre o papel funcional da glândula, na espécie considerada.

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Publicado

2007-06-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Mançanares CAF, Prada IL de S, Carvalho AF de, Miglino MA, Martins JFP, Ambrósio CE. Morfologia da glândula pineal de gambás (Didelphis sp). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de junho de 2007 [citado 22º de maio de 2024];44(3):222-8. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26642