Inquérito sorológico da infecção por herpesvírus equino no Estado de Minas Gerais

Autores

  • Maria do Carmo Custódio de Souza Hunold Lara Instituto Biológico, São Paulo, SP
  • Camila Souza Torelli Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP
  • Elenice Maria Sequetin Cunha Instituto Biológico, São Paulo, SP
  • Eliana Monteforte Cassaro Villalobos Instituto Biológico, São Paulo, SP
  • Mariana Sequetin Cunha Instituto Biológico, São Paulo, SP
  • Ana Cristina P. P. Bello Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Belo Horizonte, MG
  • Arildo P. Cunha Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Belo Horizonte, MG
  • Jenner K. P. Reis Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Belo Horizonte, MG
  • Rômulo Cerqueira Leite Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária, Belo Horizonte, MG
  • Enio Mori Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2010.26815

Palavras-chave:

Equídeos, Estado de Minas Gerais, Herpesvírus equino, HVE

Resumo

Os herpesvírus equinos tipo 1 (HVE-1) e 4 (HVE-4) são agentes causadores de diferentes formas de doença em cavalos, das quais as mais comuns são a rinopneumonite, o abortamento, a mortalidade perinatal e a mieloencefalopatia herpética equinas, que causam grandes perdas econômicas. Tem sido descrita mundialmente, havendo poucos estudos no Brasil. O objetivo do presente trabalho foi estudar a ocorrência e a distribuição da infecção por herpesvírus equinos (HVE) em equídeos criados em dez Delegacias Regionais do Estado de Minas Gerais: Almenara, Bambuí, Curvelo, Governador Valadares, Montes Claros, Oliveira, São Gonçalo do Sapucaí, Teófilo Otoni, Unaí e Viçosa. Foi utilizada a técnica de soroneutralização em microplacas com o intuito de detectar anticorpos soro neutralizantes. Das amostras analisadas, 17,6% (145/826) foram soropositivas para o HVE, sendo 18,7% (140/749) cavalos soropositivos, 6,8% (5/73) muares soropositivos e nenhum asinino soropositivo (0/4). Conclui-se que o HVE-1 encontra-se amplamente disseminado no Estado de Minas Gerais, pois todas as regiões estudadas apresentaram animais sororreagentes ao HVE-1. Observou-se maior ocorrência de anticorpos contra o HVE em animais adultos, indicando assim o potencial desses animais como fonte de infecção para os potros.

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Publicado

2010-10-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Lara M do CC de SH, Torelli CS, Cunha EMS, Villalobos EMC, Cunha MS, Bello ACPP, et al. Inquérito sorológico da infecção por herpesvírus equino no Estado de Minas Gerais. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de outubro de 2010 [citado 10º de maio de 2024];47(5):352-6. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26815