Anticorpos anti-Leptospira spp. em animais selvagens do zoológico municipal de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil

Autores

  • Carolina dos Santos Silva Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal, Jaboticabal, SP
  • Raul José Silva Gírio Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal, Jaboticabal, SP
  • Guilherme Guerra Neto Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal, Jaboticabal, SP
  • Michelle Brich Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal, Jaboticabal, SP
  • Lucas Alves de Souza Santana Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal, Jaboticabal, SP
  • Fábio Henrique Amâncio Instituto Mamíferos Aquáticos, Salvador, BA
  • Julia Rassi Mariani
  • Pedro Meirelles Favaretto Wessort

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2010.26862

Palavras-chave:

Leptospirose, Animais selvagens, Zoológico, Sorovares

Resumo

A leptospirose acomete todos os animais domésticos, selvagens e os seres humanos. Alguns estudos sorológicos realizados têm demonstrado o envolvimento de espécies selvagens na epidemiologia da doença. Uma vez que populações cativas de animais selvagens são pouco estudadas, principalmente no Brasil, o presente estudo teve como objetivo a detecção de anticorpos anti-Leptospira spp. em animais selvagens de cativeiro e de vida livre do Zoológico Municipal de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil. Durante o período de março a outubro de 2006 foram colhidas 403 amostras de sangue das quais 388 animais (110 répteis, 143 aves, 110 mamíferos e 25 peixes) e 15 amostras de funcionários do zoológico Dentre as 388 amostras de animais, 339 eram animais cativos e 49 eram animais de vida livre capturados pelo uso de armadilhas. Os soros sanguíneos foram analisados por meio da prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM) utilizando-se antígenos de 22 sorovares de leptospiras patogênicas e dois sorovares de leptospiras não patogênicas. Foram reagentes para leptospirose 103 (103/388 = 26,5%) amostras, sendo 92 (92/339 = 27,1%) amostras de animais cativos e 11 (11/49 = 22,4%) de animais de vida livre. As 15 amostras de soro humanas foram negativas. Os títulos sorológicos nas amostras reagentes variaram de 40 a 5.120 com predominância dos títulos 40 e 80 e os sorovares Patoc, Andamana, Canicola, Icterohaemorrhagiae e Panama foram os mais frequentes.

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Publicado

2010-06-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Silva C dos S, Gírio RJS, Guerra Neto G, Brich M, Santana LA de S, Amâncio FH, et al. Anticorpos anti-Leptospira spp. em animais selvagens do zoológico municipal de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de junho de 2010 [citado 11º de junho de 2024];47(3):237-42. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26862