Relação entre utilização de ferrageamento corretivo com tempo de tratamento e reabilitação de cavalos com laminite crônica

Autores

  • Tiago Marcelo Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, Botucatu, SP
  • Manuela Manzi Frayze Pereira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, Botucatu, SP
  • Luis Cláudio Lopes Correia da Silva Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Wilson Roberto Fernandes Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Raquel Yvonne Arantes Baccarin Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/S1413-95962011000500001

Palavras-chave:

Equino, Laminite, Tratamento, Ferrageamento corretivo, Palmilha de isopor

Resumo

Foram revisados os dados de 138 equinos com laminite, atendidos no período de dez anos. Destes, 48 casos de laminite crônica foram selecionados com o objetivo de relacionar a recuperação clínica dos cavalos com a utilização de dois métodos diferentes de distribuição de apoio sobre os cascos: palmilha de isopor e palmilha de isopor associada ao ferrageamento. Os cavalos foram divididos de acordo com a recuperação clínica, método de distribuição de apoio escolhido e grau de rotação da terceira falange. Também foi estabelecido o tempo médio de tratamento. Considerando os graus de rotação 3 a 5, 6 a 8, 9 a 11 e acima de 11, e comparados os dois métodos de distribuição de apoio sobre os cascos, não foi observada diferença estatística na porcentagem de animais com recuperação clínica. Contudo, dos animais que utilizaram palmilha de isopor, 43,5 ± 14% recuperaram-se clinicamente, e nos que utilizaram palmilha de isopor associada ao ferrageamento, obteve-se 69,5 ± 19% de recuperação clínica. Não houve correlação entre o aumento do grau de rotação da terceira falange e tempo de tratamento. Também a recuperação clínica dos animais não teve relação com tempo de tratamento. A literatura correlaciona vários fatores ao prognóstico, porém, neste trabalho demonstrou-se que a o retorno à função anteriormente exercida pelo cavalo não está relacionado ao tempo de tratamento, contudo, sofre influência da utilização do método de ferrageamento.

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Publicado

2011-10-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Oliveira TM, Pereira MMF, Silva LCLC da, Fernandes WR, Baccarin RYA. Relação entre utilização de ferrageamento corretivo com tempo de tratamento e reabilitação de cavalos com laminite crônica. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de outubro de 2011 [citado 19º de maio de 2024];48(5):355-60. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/34400