Relação entre exame clínico e radiográfico no diagnóstico da osteoartrite equina

Autores

  • Raquel Yvonne Arantes Baccarin Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Ana Paula Lopes de Moraes Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Ana Carolina Rocha Veiga Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Wilson Roberto Fernandes Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Clínica Médica, São Paulo, SP
  • Marcos Amaku Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, São Paulo, SP
  • Luis Claudio Lopes Correira da Silva Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Stefano Carlo Filippo Hagen Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v49i1p73-81

Palavras-chave:

Osteoartrite, Claudicação, Equino, Radiografia, Atividade física

Resumo

A doença articular, especificamente osteoartrite, é uma das afecções mais prevalentes e debilitantes que acometem os equinos atletas. Apesar dos avanços tecnológicos nas últimas décadas, os exames clínico e radiográfico ainda são os meios mais comumente utilizados para o diagnóstico da osteoartrite equina. Neste estudo foram compilados e confrontados dados clínicos de 2872 equinos. Foram avaliados 146 casos de osteoartrite e analisadas radiograficamente 259 articulações com osteoartrite, para verificar quanto o exame radiográfico é condizente com o exame físico, e relacionar alterações clínicas com a modalidade de atividade física executada pelos cavalos. Pode-se constatar que a osteoartrite interfalangeana e metacarpo/metatarso falangeana (dígito) quando exibe alterações radiográficas faz com que os cavalos sejam mais propensos a claudicar, comparativamente a outros que também apresentam osteoartrite evidenciada radiograficamente, porém na articulação do tarso. Contudo, os escores radiográficos não correlacionaram a imagem radiográfica com a presença ou não de claudicação. A modalidade de atividade física não interferiu na frequência dos sinais clínicos de osteoartrite. Os equinos que mais apresentaram osteoartrite possuíam idade média de 8,4 ± 3,9 anos e eram utilizados para romaria, provas de quarto de milha e trabalho com o gado. Dentre as raças estudadas, as que mais frequentemente apresentaram equinos com osteoartrite foram Mangalarga Marchador, Crioulo e Quarto de Milha.

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Publicado

2012-02-03

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Baccarin RYA, Moraes APL de, Veiga ACR, Fernandes WR, Amaku M, Silva LCLC da, et al. Relação entre exame clínico e radiográfico no diagnóstico da osteoartrite equina. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 3º de fevereiro de 2012 [citado 14º de maio de 2024];49(1):73-81. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/40262