Pelvimetria e pelvilogia em búfalas mestiças (Bubalus bubalis)

Autores

  • Cláudio Alvarenga de Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • Pedro Primo Bombonato Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Cirurgia, São Paulo, SP
  • Pietro Sampaio Baruselli Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Reprodução Animal, São Paulo, SP
  • José Fernando Simplício de Oliveira Instituto de Zootecnia, Estação Experimental de Zootecnia, Registro, SP
  • Abisai de Oliveira Souza Universidade Estadual do Maranhão, Departamento de Reprodução Animal

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962001000300004

Palavras-chave:

Anatomia (búfalos), Medidas pélvicas (búfalos), Pelve, Morfometria, Pelvimetria, Pelvilogia

Resumo

Mensurações pélvicas internas e externas foram realizadas in vivo em 255 búfalas mestiças. Para a pelvimetria interna, utilizou-se o pelvímetro de Menissier-Vissac. Os resultados foram confrontados com a idade, perímetro torácico, peso, altura e comprimento. Para comparação das medidas pélvicas, os animais foram divididos equitativamente em 3 grupos (n=85), segundo a ocorrência e freqüência de partos (nulíparas, primíparas e multíparas). Os diâmetros pélvicos internos: biilíacos superior e inferior (horizontais) e sacropúbico (vertical) apresentaram respectivamente as seguintes médias e desvios padrões: 17,1 ± 2,17 cm; 15,7 ± 2,11 cm e 22,3 ± 2,51 cm; e os externos: biilíaco, biisquiático e ilioisquiático, da mesma maneira: 59,8 ± 6,13 cm; 32,4 ± 3,56 cm e 44,5 ± 3,31 cm. Correlações positivas significantes (p < 0,01) foram verificadas entre todas as medidas, porém, dentre as medidas corpóreas gerais, o perímetro torácico revelou o mais alto índice de correlações com as medidas pélvicas internas e externas. Diferenças significativas (p < 0,05) entre os 3 grupos foram observadas em relação à pelvimetria interna, quando comparados através das médias ajustadas em função do perímetro torácico, porém em relação à pelvimetria externa somente entre as nulíparas e os demais grupos para os diâmetros biilíaco e ilioisquiático. Para o diâmetro biisquiático externo nenhum dos grupos revelou tais diferenças. A pelvimetria interna em relação à externa mostrou-se menos correlacionada com o desenvolvimento corpóreo e mais nitidamente influenciada pela ocorrência dos sucessivos partos.

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Publicado

2001-01-01

Edição

Seção

CIÊNCIAS BÁSICAS

Como Citar

1.
Oliveira CA de, Bombonato PP, Baruselli PS, Oliveira JFS de, Souza A de O. Pelvimetria e pelvilogia em búfalas mestiças (Bubalus bubalis). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2001 [citado 19º de maio de 2024];38(3):114-21. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/5894