Inquérito sobre os casos de miíase por Dermatobia hominis em cães da zona sul do município do Rio de Janeiro no ano 2000

Autores

  • Bianca Chiganer Cramer-Ribeiro Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública, Rio de Janeiro, RJ
  • Argemiro Sanavria Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública, Rio de Janeiro, RJ
  • Marcelo Queiroz de Oliveira
  • Fábio Silva de Souza Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública, Rio de Janeiro, RJ
  • Fernanda da Silva Rocco Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública, Rio de Janeiro, RJ
  • Patrícia Giupponi Cardoso Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Veterinária, Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1413-95962002000400003

Palavras-chave:

Cão, Miíase, Dermatobia hominis, Berne, Inquérito

Resumo

Na Zona Sul do Município do Rio de Janeiro, foi realizado um inquérito sobre os casos de miíases por larvas de Dermatobia hominis (berne) em cães atendidos em 34 clínicas e consultórios veterinários durante 2000, para identificar fatores predisponentes a esta parasitose e contribuir na compreensão dos seus aspectos epidemiológicos e na sua prevenção. Pelo menos um caso foi atendido em 24 estabelecimentos, sendo os cães de raça definida, adultos, machos e de pelagem curta e clara os mais acometidos. Os locais do corpo mais afetados foram aqueles de fácil acesso às moscas: membros, dorso, região lombar, cabeça e pescoço. Na maioria dos casos, não foram observadas complicações durante e após o tratamento e o tempo de cura foi menor que cinco dias. Como não se observou determinada época do ano com maior ocorrência de casos, deve-se realizar programas preventivos durante o ano todo, baseados em dados epidemiológicos como as características fenotípicas (raça, cor e comprimento de pelagem, idade e sexo) dos animais acometidos. Os proprietários devem ser encorajados a procurar por orientação veterinária quando houver larvas nos animais e a manter boas condições higiênicas ambientais. A prevenção deve ser aplicada principalmente nas áreas que propiciam um ambiente favorável à sobrevivência e proliferação da D. hominis e das moscas vetoras de seus ovos, pois a maior parte dos animais afetados adquiriu a parasitose em viagens a sítios fora da área estudada, possibilitando que casos de berne fossem observados em cães residentes em uma área predominantemente urbana como a Zona Sul.

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Publicado

2002-01-01

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Cramer-Ribeiro BC, Sanavria A, Oliveira MQ de, Souza FS de, Rocco F da S, Cardoso PG. Inquérito sobre os casos de miíase por Dermatobia hominis em cães da zona sul do município do Rio de Janeiro no ano 2000. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 1º de janeiro de 2002 [citado 16º de maio de 2024];39(4):176-80. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/5963