Correlação entre o peso, comprimento e anexos fetais de mocós (Kerodon rupestris Wied, 1820)

Autores

  • Moacir Franco de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Animais, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
  • Gleidson Benevides de Oliveira Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Animais, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
  • Márcio Nogueira Rodrigues Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Ferdinando Vinícius Fernandes Bezerra Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Animais, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
  • Wesley Adson Costa Coelho Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Animais, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
  • Antônio Chaves de Assis Neto Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Alexandre Rodrigues Silva Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Animais, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
  • Maria Angélica Miglino Universidade de São Paulo, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v51i3p204-211

Palavras-chave:

placentação, placenta anexos fetais, roedor, Kerodon rupestris

Resumo

Foi avaliada a existência de correlação entre diferentes anexos fetais de mocós e determinada a relação entre peso do feto e peso da placenta, relação entre o peso do feto e comprimento do cordão umbilical e a relação entre o peso do feto e comprimento do feto. Foram utilizados anexos fetais e fetos de três, cinco e seis fêmeas, respectivamente, no terço inicial, médio e final de gestação, obtidas no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS-UFERSA). Os dados foram expressos em média ± desvio padrão, bem como valores mínimos e máximos, avaliados pelo programa estatístico GraphPad Prism Versão 6.0. Após análise dos pressupostos paramétricos, os dados foram submetidos aos Testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney e regressão linear. A relação entre peso do feto e peso da placenta demonstrou expressão y = 33,73 + 16,38x com cálculo do coeficiente de correlação entre peso do feto e o peso da placenta elevado e positivo, evidenciando dependência entre as variáveis (R2 = 0,7251). A relação entre o peso do feto e comprimento do cordão umbilical demonstrou expressão y = 35,64 + 25,64x e a análise de correlação entre as variáveis, positiva (R2 = 0,7201) indicando elevada dependência entre as variáveis. Quanto à relação entre o peso do feto e comprimento do feto, identificou-se uma relação do tipo y = a + bx, cuja expressão definida foi y = 1,26 + 0,41x, com análise de correlação das variáveis apresentando elevada correlação considerando-se o valor de R2 = 0,7890. As variáveis analisadas demonstram uma influência direta no desenvolvimento embrionário e fetal em mocós confirmando a correlação destes com o tamanho do feto.

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Publicado

2014-12-16

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

1.
Oliveira MF de, Oliveira GB de, Rodrigues MN, Bezerra FVF, Coelho WAC, Assis Neto AC de, et al. Correlação entre o peso, comprimento e anexos fetais de mocós (Kerodon rupestris Wied, 1820). Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 16º de dezembro de 2014 [citado 20º de maio de 2024];51(3):204-11. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/68481