Avaliação da reatividade de equinos na presença de estímulo sonoro desconhecido

Autores

  • Raquel Ferrari Calviello Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
  • Cristiane Gonçalves Titto Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
  • Evaldo Antonio Lencioni Titto Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
  • Paulo Infante Universidade de Évora, Centro de Investigação em Matemática e Aplicações
  • Thays Mayra da Cunha Leme Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
  • Alfredo Manuel Franco Pereira Universidade de Évora, Instituto de Ciências Agrarias e Ambientais Mediterrânicas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v52i2p167-172

Palavras-chave:

Cavalo, Comportamento, Temperamento

Resumo

O objetivo do presente estudo foi avaliar a reatividade de equinos durante o manejo habitual de escovação, frente à exposição repetida a um estímulo sonoro desconhecido. Para isto, foram utilizados 20 equinos da raça Mangalarga Marchador, de diferentes categorias (éguas e potros), os quais foram alocados aos tratamentos: controle (N = 10) e com estímulo sonoro desconhecido (N = 10), que consistia em confrontar os animais com o estímulo sonoro de um chocalho e um tamborim. Primeiramente, foram realizadas quatro avaliações consecutivas (dia 0, 1, 2, 3). Após 30 dias da primeira coleta, foram realizadas duas avaliações consecutivas (dia 30 e 31), e passados 15 dias desta, foram realizadas mais duas avaliações consecutivas (dia 45 e 46). As observações comportamentais foram feitas por meio da atribuição de escores aos comportamentos de movimentação, posição das orelhas e dos olhos, respiração e vocalização durante o manejo de escovação. Também foi conferida a variável resposta de reatividade com valores variando de 1 a 4 (animal não reativo ou calmo a animal muito reativo ou agressivo). Foi ajustado o modelo de regressão logística ordinal usando como covariáveis as categorias, dia e tratamento. A reatividade dos animais com estímulo sonoro desconhecido foi maior. Os dias do período experimental influenciaram a reatividade dos animais entre 6 e 7 meses de idade, com diminuição das chances dos animais desta idade apresentarem maior reatividade no decorrer dos dias. O amadurecimento do potro junto com a exposição repetida ao estímulo sonoro desconhecido podem diminuir a possibilidade de o animal ser reativo.

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Biografia do Autor

  • Raquel Ferrari Calviello, Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
    Departamento de Zootecnia, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
  • Cristiane Gonçalves Titto, Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
    Departamento de Zootecnia, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
  • Evaldo Antonio Lencioni Titto, Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
    Departamento de Zootecnia, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
  • Paulo Infante, Universidade de Évora, Centro de Investigação em Matemática e Aplicações
    Centro de Investigação em Matemática e Aplicações
  • Thays Mayra da Cunha Leme, Universidade de São Paulo, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
    Departamento de Zootecnia, Laboratório de Biometeorologia e Etologia
  • Alfredo Manuel Franco Pereira, Universidade de Évora, Instituto de Ciências Agrarias e Ambientais Mediterrânicas
    Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas

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Publicado

2015-06-30

Edição

Seção

NOTA PRÉVIA

Como Citar

1.
Calviello RF, Titto CG, Titto EAL, Infante P, Leme TM da C, Pereira AMF. Avaliação da reatividade de equinos na presença de estímulo sonoro desconhecido. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 30º de junho de 2015 [citado 10º de maio de 2024];52(2):167-72. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/82027