La línea de frente en los barrios marginales: políticas de vida para la infancia no soñada

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v28i1p47-62

Palabras clave:

psicoanálisis, educación, política, escuela

Resumen

La extensión del neoliberalismo más allá del campo económico resultó en la consolidación de la racionalidad del capital como ley social general y el campo de la educación ha servido como importante instrumento político de sustentación de ese discurso. En Brasil, se presencia la creciente exposición a la condición de precariedad inducida, especialmente de niños y jóvenes de los suburbios, sujetos indeseables y no soñados por la nación, expuestos cotidianamente a una lógica de guerra. No obstante, la unión de cuerpos colectivos comprometidos en fomentar políticas de vida en territorios marginalizados se ha implicado de manera performática para posibilitar el sueño de un futuro diferente para las próximas generaciones. A través de la articulación entre Psicoanálisis, Educación y Política, caminos posibles se presentan para pensar la educación escolar a contrapelo de la escuela neoliberal.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Cláudia Maria Perrone, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Professora do Departamento de Psicanálise e Psicopatologia e do PPG Psicanálise: Clínica e Cultura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

  • Flavia Tridapalli Buechler, Universidade de Brusque (UNIFEBE)

    Psicóloga, psicanalista e professora. Mestranda do PPG Psicanálise: Clínica e Cultura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

  • Gabriela Gomes da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Psicóloga. Mestranda do PPG Psicanálise: Clínica e Cultura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

  • Juliana Martins Costa Rancich, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Psicóloga e psicanalista. Mestranda do PPG Psicanálise: Clínica e Cultura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Referencias

Adorno, T. (2020). Educação e emancipação (W. L. Maar, trad., 2a ed.). São Paulo, SP: Paz e Terra.

Alemán, J. (2012). Soledad: común. Políticas en Lacan. Buenos Aires, Argentina: Capital Intelectual.

Almeida, S. de. (2018). O que é racismo estrutural? São Paulo, SP: Letramento.

Andrade, M. C. P. de, & Gawryszewski, B. (2018). Desventuras da educação brasileira e as ‘reformas’ atuais: educar para a produtividade do trabalho. EccoS - Rev. Cientif., 47, 105-125. doi: https://periodicos.uninove.br/eccos/article/view/10716

Arendt, H. (2014). Entre o passado e o futuro (M. W. Barbosa, trad., 7a ed.). São Paulo, SP: Perspectiva. (Trabalho original publicado em 1954).

Badiou, A. (2017). Em busca do real perdido (F. Scheibe, trad.). Belo Horizonte, MG: Autêntica.

Butler, J. (2015). Quadros de guerra (S. Lamario & A. M. Cunha, trads.). Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Butler, J. (2019). Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia (F. S. Miguens, trad., 2a ed.). Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira.

Carvalho, J. S. F. de. (2020). Um sentido para a experiência escolar em tempos de pandemia. Educação & Realidade, 45(4), 1-13. doi: https://www.scielo.br/j/edreal/a/Zbk8kmDw88D3SvTJhh64Q3k/?lang=pt

Cittadino, G., & Santos, R. D. dos (2021). Civilização ou barbárie: uma análise sobre o Brasil na transição política para o pós-covid-19. In Augusto, C. B., Dornelles, J. R., Santos, R. D. dos, & Filho, W. R. (Orgs.). Novas direitas e genocídio no Brasil: pandemias e pandemônios (Vol. 2., 2a ed., pp. 18-28). São Paulo, SP: Tirant Lo Blanch.

Dardot, P., Guéguen, H., Laval, C., & Sauvêtre, P. (2021). A escolha da guerra civil: uma outra história do neoliberalismo (M. Cunha, trad.). São Paulo, SP: Elefante.

Dardot, P., & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal (M. Echalar, trad.). São Paulo, SP: Boitempo.

Deleuze, G., & Guattari, F. (2011). Mil platôs - vol. 1: capitalismo e esquizofrenia (A. G. Neto & C. P. Costa, trads., 2a ed.). São Paulo, SP: Editora 34.

Deluchey, J-F. Y., & Dias, B. L. C. V. (2021). A guerra revelada na pandemia: Bolsonaro e os corpos descartáveis dos brasileiros. In Augusto, C. B., Dornelles, J. R., Santos, R. D. dos & Filho, W. R. (Orgs.). Novas direitas e genocídio no Brasil: pandemias e pandemônios (Vol. 2, 2a ed., pp. 158-169) São Paulo, SP: Tirant Lo Blanch.

Federici, S. (2018). Federici: sobre o feminismo e os comuns. (I. Castilho, trad.). São Paulo, SP: Elefante. Recuperado de https://elefanteeditora.com.br/federici-sobre-o-feminismo-e-os-comuns/

Freud, S. (2011). Psicologia das massas e análise do eu. In S. Freud, Obras completas volume 15 (P. C. Souza, trad, pp. 13-113). São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1921).

Freud, S. (2010). O mal-estar na civilização. In S. Freud, Obras completas volume 18 (P. C. Souza, trad., pp. 13-123) São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1930).

Freud, S. (2010). Por que a guerra? (Carta a Einstein). In S. Freud, Obras completas volume 18 (P. C. Souza, trad., pp. 417-435). São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1932).

Galli, J. A., & Pinheiro-Mariz, J. (2021). Considerações sobre a tradução da obra L’École sans murs: une école de la reliance, um convite aos diálogos sem muros. In Blondeau, N., Boy, V. & Potolia A. (Orgs.), A escola sem muros: uma escola da reliance (Galli, J. A. & Pinheiro-Mariz, J., trads., pp. 15-25). Campina Grande, PB: EDUFCG. Recuperado de https://livros.editora.ufcg.edu.br/index.php/edufcg/catalog/book/112

Gonzalez, L. (2020). A categoria político-cultural de amefricanidade. In Rios, F. & Lima, M. (Orgs.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos (pp. 127-138). Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1988).

Han, B-C. (2017). Topologia da violência (E. P. Giachini, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Vozes.

Jappe, A. (2017). La société autophage: capitalisme, démesure et autodestruction. Paris: La Découverte.

Klein, N. (2014). The shock doctrine [eBook]. London, UK: Penguin.

Lacan, J. (1985). Seminário, livro 20: mais, ainda (1972-73). Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Lajonquière, L. de. (2008). Infância e ilusão (psico)pedagógica. Petrópolis, RJ: Vozes.

Lajonquière, L. (2010). Figuras do infantil: a psicanálise da vida cotidiana com crianças. Petrópolis, RJ: Vozes.

Lajonquière, L. (2021). De um psicanalista na educação. In Rosado, J. & Pessoa, M. (Orgs.). As abelhas não fazem fofoca: estudos psicanalíticos no campo da educação (pp. 13-38). São Paulo, SP: Instituto Langage.

Laval, C. (2019). A escola não é uma empresa: o neoliberalismo em ataque ao ensino público (M. Echalar, trad.). São Paulo, SP: Boitempo.

Leclaire, S. (1977). Mata-se uma criança: um estudo sobre o narcisismo primário e a pulsão de morte (A. S. Styzei, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Machado, M. L. (2022). Paso a paso: la escuela y el futuro como territorios de conquista. In Grinberg, A. et al. Silencios que gritan en la escuela: dispositivos, espacio urbano y desigualdades [eBook]. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO; San Martín: UNSAM.

Ministério da Educação (2017). Base Nacional Comum Curricular. Terceira versão. Brasília, DF: Autor. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf

Mannoni, M. (1990). O que falta a verdade para ser dita? (W. Zingerevitz, trad.). São Paulo, SP: Papirus.

Mbembe, A. (2018). Necropolítica (R. Santini, trad.). São Paulo, SP: N-1 Edições.

Mbembe, A. (2020). Políticas da inimizade (S. Nascimento, trad.). São Paulo, SP: N-1 Edições.

Robertson, F. (2019). Que perdent nos sociétés quand elles perdent le sens del’hospitalité. Revue du MAUSS, 53, 141-158. doi: https://www.cairn.info/revue-du-mauss-2019-1-page-141.htm?ref=doi

Sampaio, A. M. S. (2021). Quando algo não vai bem na educação : o lugar da escola para todos nos sonhos da república. In Rosado, J., & Pessoa, M. (Orgs.). As abelhas não fazem fofoca : estudos psicanalíticos no campo da educação. São Paulo, SP : Instituto Langage.

Segato, R. L. (2012). Gênero e colonialidade : em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial. E-cadernos, 18, 106-131. doi: https://doi.org/10.4000/eces.1533

Sena, I., & Lajonquière, L. (2020). Psicanálise e laço social: democratização e segregação na educação [editorial]. Estilos Da Clinica, 25(3), 358-361. doi: https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i3p358-361

Souza, A. L. S. (2011). Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança: hip-hop [eBook]. São Paulo, SP: Parábola Editorial.

Tennina, L.; Pinheiro, M. P.; & Souza, L. E. R. de. A. (2021). Práticas de letramentos literários de reexistência na oficina de sarau do Coletivoz Sarau de Periferia. Trabalhos em Linguística Aplicada, 60(3), 659-669. doi: https://doi.org/10.1590/0103181311037211820211018

Voltolini, R. (2021). Crianças fora-de-série: psicanálise e educação inclusiva. (Tese de Livre Docência, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo). doi : https://doi.org/10.11606/T.48.2021.tde-29102021-103226

Zizek, S. (2017). Acontecimento: uma viagem filosófica através de um conceito. (C. A. Medeiros, trad.). Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Publicado

2023-04-30

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Perrone, C. M. ., Buechler, F. T., Silva, G. G. da ., & Rancich, J. M. C. . (2023). La línea de frente en los barrios marginales: políticas de vida para la infancia no soñada. Estilos De La Clínica. Revista Sobre Las Vicisitudes De La Infancia, 28(1), 47-62. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v28i1p47-62