Brasileños en Chile: el funcionamiento del ‘mercado da saudade’ a través de las redes sociales virtuales transnacionales
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.199885Palabras clave:
Brasileños en Chile, Transnacionalismo, Webdiáspora, Redes de migración, Mercado da saudadeResumen
El objetivo de este trabajo es identificar cómo los brasileños que viven en Chile utilizan las redes sociales respecto a las articulaciones e interacciones de estos emigrantes en el movimiento de los “negocios étnicos”, en general los emprendimientos de renta financiera creados por y para migrantes en el país de destino. Se utilizaron como marcos teórico-metodológicos los conceptos de transnacionalismo, redes migratorias y webdiáspora, y se realizó un análisis de contenido, cualitativo, sobre el corpus conformado por cinco páginas en Facebook de diferentes grupos dirigidos a brasileños en Chile, que reúnen a 81.998 miembros. Entre los principales resultados, se destaca que los elementos de la identidad brasileña que se utilizan evocan hábitos, costumbres y tradiciones vividas por los integrantes del grupo en el país de origen, que terminan por generar participación y despiertan sentimientos de pertenencia, nostalgia y recuerdos, reforzando la idea de “mercado da saudade” alineada con la propuesta de “economía creativa”.
Descargas
Referencias
ARANGO, J. La explicación teórica de las migraciones: luz y sombra. Migración y Desarrollo, n. 01, 2003, p. 1-30.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BASCH, L; BLANC-SZANTON, C; SCHILLER, N. G.. Transnationalism – A new analytic framework for understanding migration. Annais New York Academy of Science, Vol. 645, p. 1-24, 1992.
BOURDIEU, P. Raisons pratiques. Paris: Seuil, 1994.
BRINKHERHOOF, J. M. Digital diasporas – Identity and transnational Engagement. New York: Cambridge University Press, 2009.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
CRUZ, F. L. da. Frente Brasileño de Informaciones e Campanha: O jornal de brasileiros exilados no Chile e na França (1968 – 1979). Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, 2010.
CRUZ, E. P; FALCÃO, R. P de Q. Orientação de mercado para pequenas e médias empresas de imigrantes brasileiros no exterior. Revista de Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas, São Paulo, V. 9, N. 4, Set./Dez. 2020, p. 641-671. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/7610399.pdf. Acesso em: 04 jul. 2022.
DIMINESCU, D. The connected migrant: an epistemological manifesto. Social Science Information, vol. 47, n. 4, 2008, p. 565-579.
ELHAJJI, M.; ESCUDERO, C. Narrativas, territorialidades e memória coletiva no contexto webdiaspórico. In: CASTRO, P. C. (Org.) Circulação discursiva e transformação da sociedade. Campina Grande: EDUEPB, 2018.
ELHAJJI, M.; ESCUDERO, C. Webdiaspora, migration transnationales et mémoire collective: entre récits et repères. In: ZOUARI, K. (Org.) Migrations contemporaines, territorialité, information et communication médiatisées. Paris: Michel Houdiard Éditeur, 2019, p. 13-29.
ELHAJJI, M.; ESCUDERO, C. Webdiaspora.br: Migrações, TICs e identidades transnacionais no Brasil. Porto Alegre: Editora FI, 2020.
ELHAJJI, M.; ESCUDERO, C. As comunidades latinas de São Paulo e sua comunicação webdiaspórica. Revista Comunicação & Inovação, vol. 22, n. 48, 2021, p. 97-114.
ESCUDERO, C. Comunidades em festa: a construção e expressão das identidades sociais e culturais do imigrante nas celebrações das origens. Tese (Doutorado em Comunicação e Cultura) – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, 2017.
FERNANDEZ, V. P. R. História oral de chilenos em Campinas – Dilemas da construção de identidade imigrante. Salvador: Pontocom, 2013.
GOMES, L. A. S.; LE BOURLEGAT, C. A. Empreendedorismo étnico e de autoemprego em um olhar para as comunidades de imigrantes. Revista Interações, Campo Grande, MS, v. 21, n. 2, p. 317-330, abr./jun. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/inter/a/5m7RK73TTNxPj5cQwkxwmMN/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 4 jul. 2022.
MATTELART, T. Les diasporas à l’heure des technologies de l’information et de la communication: petit état des savoirs. In: MATTELART, T. (Org.). TIC & DIASPORAS. Revista Tic & Societé, vol. 3, n. 1-2, 2009.
MRE – MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Comunidade brasileira no exterior: Estimativas referentes ao ano de 2020. Secretaria de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, Departamento Consular, Brasília, 2021.
OBMigra – Observatório das Migrações Internacionais. “2011-2020: Uma década de desafios para a imigração e refúgio no Brasil”. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública e Universidade de Brasília (UnB), 2021.
PADRÓS, E. S.; SIMÕES, S. A ditadura brasileira e o golpe de estado chileno. Revista Outros Tempos, vol. 10, n. 16, 2013, p. 229-255. Disponível em: https://documentosrevelados.com.br/wp-content/uploads/2017/10/padros-chile.pdf. Acesso em: 04 jul. 2022.
PORTES, A. Convergências teóricas e dados empíricos no estudo do transnacionalismo imigrante. Revista Crítica de Ciências Sociais, 69, Outubro 2004, p. 73-93.
LIMA, I. P. de. “Brachilenos” e outros casos: A imigração brasileira a Santiago (Chile) por razões de afetividade. Cadernos Prolam/USP - Brazilian Journal of Latin American Studies, v. 19, n. 36, p. 166-188, jan./jun. 2020. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/prolam/article/view/168319/161684. Acesso em: 04 jul. 2022.
MARTINS, J. R. V. Chile. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2016.
MASSEY, D. Economic development and international migration in comparative perspective. Population and Development Review, 14, 1988, p. 383-413.
NORONHA, C. L. A de. Quais os efeitos da economia étnica sobre a empregabilidade e os rendimentos dos imigrantes internacionais no mercado de trabalho brasileiro? Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de Mias Gerais (UFMG), Belo Horizonte, 2013.
OIM - Organización Internacional para las Migraciones. Perfil Migratorio de Chile. Buenos Aires: Oficina Regional para América del Sur, 2011.
RECUERO, R. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulinas, 2009.
SALINAS, S. Brasileiros e Ciências Sociais no Chile da Universidad Popular. Revista Eletrônica da ANPHLAC, Nº. 18, jan./jul. 2015, p. 121-138. Disponível em: https://revista.anphlac.org.br/anphlac/article/view/2246/2086. Acesso em: 04 jul. 2022.
SAYAD, A. A imigração ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: Edusp, 1998.
SCOPISI, C. Les sites web diasporiques : un nouveau genre médiatique? In: MATTELART, T. (Org.). TIC & DIASPORAS. Revista Tic & Societé, vol. 3, n. 1-2, 2009.
TRUZZI, O. Redes em processos migratórios. Tempo Social – Revista de Sociologia da USP, v. 20, n. 1, 2008, p. 199-218.
VERTOVEC, S. Transnationalism. New York, London: Routledge, 2009.
VIEIRA, P. Empreendedorismo emigrante português: o caso do ‘Mercado da Saudade’. Dissertação (Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico) – Universidade do Porto, Porto, 2014.
WASSERMAN, C. Transição ao socialismo e transição democrática: exilados brasileiros no Chile. Revista História Unisinos, 16 (1), Janeiro/Abril 2012, p. 82-92, Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/historia/article/view/htu.2012.161.07/833. Acesso em: 04 jul. 2022.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Camila Escudero
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Aviso de derechos de autor/a
Al someter cualquier producción científica para la publicación en Extraprensa, el autor, de ahora en adelante, acepta licenciar su trabajo dentro de las atribuciones de Creative Commons, en la cual su trabajo podrá ser accedido y citado por otro autor en eventual trabajo, sin embargo, obliga la manutención de todos los autores que componen la obra integral, incluso aquellos que sirvieron de base para el primero.
Toda obra aquí publicada se encuentra titulada bajo las siguientes categorías de licencia Creative Commons (by/nc/nd):
Competencia (de todos los autores que componen la obra);
Uso no comercial en cualquiera de las hipótesis;
Prohibición de obras derivadas (el trabajo puede ser mencionado, sin embargo, no podrá ser reescrito por terceros);
Distribución, exhibición y copia ilimitada por cualquier medio, desde que no se genere costo financiero alguno.
En ninguna ocasión la licencia de Extraprensa podrá ser revertida para otro estándar, excepto una nueva actualización del sistema Creative Commons (a partir de la versión 3.0). En caso de no estar de acuerdo con esta política de Derecho de Autor, el autor no podrá publicar en este espacio, bajo pena de tener el contenido removido de Extraprensa.