Tratamento da Oralidade em Sala de Aula: contribuições para o ensino de língua

Autores

  • Kazue Saito M. Barros Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v17i1p75-99

Palavras-chave:

Oralidade. Letramento. Ensino de língua materna

Resumo

O capítulo está fundamentado na tese de que a oralidade deve ser objeto de atenção no ensino de língua materna. Há, no entanto, várias posturas em relação ao tratamento do tema. O trabalho discute, em diferentes níveis de profundidade, algumas das perspectivas de estudo mais produtivas, comentando trabalhos de pesquisa na área com o objetivo de sugerir a professores de ensino médio e fundamental atividades e metodologias para abordar a questão.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Kazue Saito M. Barros, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco
    Professora Associada 4 da Universidade Federal de Pernambuco, Recife e bolsista de Produtividade do CNPq; membro titular do Comitê de Assessoramento de Letras e Linguística do CNPq

Referências

Barros KSM. Quem Fala e Quando: Práticas de Alocação de Turnos em Sala de Aula. III Coloquio Latinoamericano de estudios del discurso Santiago, Chile; 1999a.

Barros KSM. Fragmentação e Densidade no Discurso Pedagógico. In Hora D, Christiano E (orgs.). Estudos Linguísticos: realidade brasileira. João Pessoa: Idéia Editora; 1999b. p. 245-256.

Barros KSM. O que há num Domínio Pedagógico? Revista Investigações. Lingüística e Teoria Literária. 2005;18(2):83-114.

Barros KSM. Práticas Discursivas em Sala de Aula: Relação entre tipo de perguntas e seleção de alunos. In: Lucena I (org.). Anais do IX Encontro Nacional de Interação em Linguagem Verbal e Não Verbal: linguagens e cultura – ENIL. João Pessoa: Editora da UFPB; 2010.

Barros KSM. Atribuição de Categorias em Interações Pedagógicas. In: Heine LMB, Nery M, Neiva N, Cristo A, Sales MC (orgs.). Sujeito e Discurso: diferentes perspectivas teóricas. Salvador: EDUFBA; 2015.

Beaugrande R. New foundations for a science of text and discourse: cognition, communication, and the freedom of access to knowledge and society. New Jersey: Ablex Publishing Corporation; 1997.

Biber D. Variation across speech and writing. Cambridge: CUP; 1988.

Billmyer K.. I really like your lifestyle: ESL Learners, Learning how to compliment. Penn Working Papers in Educational Linguistics. 1990;6(2):31-48.

Brown G, Yule G. Teaching the Spoken Language. Cambridge: CUP; 1983.

Brown G, Anderson A, Shillcock R, Yule G. Teaching talk. Cambridge: CUP; 1984.

Cazden CB. Classroom Discourse. Portsmouth: Heinemann; 1988.

Castilho AT. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Contexto; 1998.

Chafe W. Integration and Involvement in Speaking. Writing and Oral Literature. In: Tannen D (ed.). Spoken and Written Language: Exploring Orality and Literacy. New Jersey: Norwood; 1982. p. 35-53.

Chafe W. Linguistic Differences Produced by Differences between Speaking and Writing. In: Olson DR, Torrane N, Hyldiard A (eds.). Literacy and language Learning. Cambridge: CUP; 1982. p. 105-123.

Contini Júnior J. A concepção do sistema alfabético por crianças em idade pré-escolar. In: Kato M (org.). A concepção da escrita pela criança. São Paulo: Pontes; 1987. p. 53-104.

Dolz J, Schneuwly B. O oral como texto: como construir um objeto de ensino. In: Schneuwly B, Dolz J (eds.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras; 2004. p. 149-185.

Dolz J, Noverraz M, Schneuwly B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. Schneuwly B, Dolz, J (eds.), Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras; 2004, p. 95-128.

Edmondson W, House J. Let's Talk and Talk About It. Munich: Urban and Schwarzenberg, 1981.

Franchi C. Linguagem: atividade constitutiva. Cadernos de Estudos Linguísticos. 1992;(22):9-39. Original na revista Almanaque 1977;(5):9-26.

Goodman KS, Goodman YM. Learning about Psycholinguistic. Processes by Analyzing Oral Reading. In: Wolf M, Mcquillan MK, Radwin E (eds.). Thought & Language / Language & Reading. Harvard Educational Review, Reprint Series. 1980;(14): 253-269.

Goody J. Domestication of the Savage Mind. Cambridge: CUP; 1977.

Heath SB. Protean Shapes in Literacy Events. In: Tannen D (ed.). Spoken and Writtren language: Exploring Orality and Literacy. New Jersey, Norwood; 1982.

Heath SB. Ways with Words. Cambridge: CUP; 1983.

Hinata N. Interculturalidade. As dificuldades dos brasileiros e dos japoneses em se cumprimentarem – uma análise do ponto de vista da comunicação não verbal. Congresso de Romanística na Universität Mainz. Mogúncia, Alemanha; 2001.

Kato M. No mundo da escrita. São Paulo: Ática; 1987.

Labov W. Sociolinguistics patterns. Philadelphia: University of Pennsylvania Press; 1972a.

Labov W. Language in the inner city. Philadelphia: University of Pennsylvania Press; 1972b.

Laosa LM. Inequality in the Classroom: Observational Research on Teacher-Student Interaction. Aztlan. 1979;8:51-67.

Schinke-Llano L. Foreigner Talk in Content Classrooms. In: Selinger HW, Long MH (eds.). Classroom Oriented Research in Second Language Acquisition. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates; 1983. p. 99-116.

Marcuschi LA. A língua falada e o ensino de português. 6º Congresso de Língua Portuguesa; PUC-SP. São Paulo, Brasil; 1996.

Marcuschi LA. A Língua Falada e o Ensino de Português. In: Bastos NB (org.). Língua Portuguesa. História, Perspectiva, Ensino. São Paulo: EDUC -PUC/SP; 1998. p. 101-119.

Marcuschi LA. O tratamento da oralidade nos PCN de língua portuguesa de 5ª. a 8ª séries. Revista Scripta. 1999;2(4):114-129.

Marcuschi LA. A oralidade no contexto dos usos linguísticos: caracterizando a fala. In Marcuschi LA, Dionísio AP (orgs.). Fala e Escrita. Belo Horizonte: Autêntica; 2005. p. 57-84.

Marcuschi LA. Letramento e oralidade no contexto das práticas sociais e eventos comunicativos. II Congresso Internacional da Abralin. Fortaleza, Brasil; 2001.

Marcuschi LA. Compreensão textual como trabalho criativo. In Ceccantini JLCT, Pereira, RFP, Jr Zanchetta J (orgs.). Pedagogia Cidadã: Cadernos de Formação – Língua Portuguesa. São Paulo: UNESP; 2004. p. 31-52.

Milanez W. Pedagogia do oral. Condições e perspectivas para sua aplicação no português. São Paulo: Sama; 1993.

Milroy J, Milroy L. Authority in Language. Investigating Language Prescription and Standardisation. London: Routledge; 1991.

Olson D. From Utterance to Text: The Bias of Language in Speech and Writing. Harvard Educational review. 1977;47:254-279.

Olshtain E, Cohen AD. The learning of complex speech act behaviors. TESL Canada Journal. 1990;7:45-65.

Ong W. Literacy and orality: the technologizing of the Word. New York: Methuen; 1982.

Street B. Literacy in Theory and Practice. Cambridge: CUP; 1984.

Street B. Introduction: the New Literacy Studies. In: Street B (ed.). Cross-Cultural Approaches to Literacy. Cambridge: CUP; 1993. p. 1-21.

Street B. Social Literacies. Critical Approaches to Literacy in Development, Ethnography and Education. London: Longman; 1995.

Tannen D. Spoken and Written Language: Exploring Orality and Literacy. New Jersey: Norwood; 1982.

Tateyama Y, Kasper G, Mui L, Tay HM, Thananart O. Explicit and implicit teaching of pragmatic routines. In: Bouton LF (ed.). Pragmatics and language learning. Vol. 5. Urbana: Illinois University; 1997. p. 163-177.

Trudgill P. Accent, Dialect and the School. London: Edward Arnold; 1975.

Trudgill P. Thirty eight years on Accent, Dialect and School. Conferência na Bristol – Langauge, Identity and Region in Past and Present. University de Bristol, março de 2013.

Downloads

Publicado

2015-06-21

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Tratamento da Oralidade em Sala de Aula: contribuições para o ensino de língua. (2015). Filologia E Linguística Portuguesa, 17(1), 75-99. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v17i1p75-99