ARQUÉTIPOS, FANTASMAS E ESPELHOS
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2008.74080Palavras-chave:
Imaginário, Arquétipo espacial, Territorialidade, Tempo-espaço, Civilização Ocidental, Discriminação racial.Resumo
Este texto é o desdobramento final de Imaginário, Espaço e Discriminação Racial, artigo publicado no exemplar nº 14 da Revista GeoUsp (2003, pp. 45-63). Assim sendo, em continuidade este texto assinala os vínculos existentes entre o espaço, tanto nas suas dimensões concretas quanto nas imaginárias, com a questão da discriminação racial, articulando ambas temáticas por sua vez com a relação mantida entre as sociedades e a natureza. Para além da localização do racismo exclusivamente em nível da concretude social, o ensaio busca evidenciar, pois uma cartografia e a uma geografia imaginária, entendida como matriz para a revivificação e/ou ressemantização de dinamismos espaciais excludentes. Neste contexto, a eclosão de uma interpretação linear e progressiva do tempo social, firmada na supressão do espaço pelo tempo, uma inferência entendida neste material como específica à modernidade, é vista como básica para a origem de formas genuinamente racistas de discriminação. Por conseguinte, o racismo seria pertinente exclusivamente ao padrão civilizatório ocidental e a nenhum outro. A discriminação racial seria resultante de uma civilização que suprimiu o espaço em função do tempo, processo este articulado com a negação do outro e das pulsões da natureza. Por fim, o texto busca esclarecer a respeito das conseqüências da discriminação e sobre a reconstrução das diferenças, tais como estas se especificam no contexto da Globalização
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