ONTOLOGIA SISTÊMICA: CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO E PERSPECTIVA AMBIENTAL
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2009.74115Palabras clave:
Sujeito/objeto, Teoria sistêmica, Espaço geográfico, Estudos ambientais, Estudos complementares.Resumen
A dicotomia sujeito/objeto historicamente se refere tanto a distância ontológica (existencial) entre o Ser humano e a causalidade física da Natureza, como da relação do sujeito conhecedor com o objeto do conhecimento. Devido a esta distância, o conhecimento fragmentou-se em sumariamente Humano e Físico. Os desafios e problemas postos atualmente exigem que os diferentes conhecimentos se articulem, requerendo o esclarecimento das bases teóricas e metodológicas que permitirão isso. Nesta perspectiva, procurou-se demonstrar que, desenvolvimentos como às teorias sistêmicas e aspectos da Físico-Química etc, ligados a visão de uma Natureza “restaurada”, embasam uma visão mais flexível da relação sujeito/objeto, elevando a discussão para além dos antagonismos históricos de descrição. A Geografia apresenta-se estrategicamente localizada, com o espaço geográfico se construindo na relação do Homem (sujeito), no devir social, com a Natureza (objeto). A visão sistêmica desta relação trata de aspectos fundamentais da construção do espaço, afirmando tanto a sua unidade de construção como multi-dimensionalidade de descrição. Para a perspectiva ambiental tal visão poderá ajudar a embasar futuros trabalhos práticos complementares entre as perspectivas geográficas humanas e físicas.
Descargas
Referencias
ASHBY, W. R. Introdução à cibernética. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970, 345p.
BERTALANFFY, L. V. Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis : Ed. Vozes Ltda,, 1973, 351p.
BERTRAND , G. Paisagem e Geografia Física Global. Cadernos de Ciências da Terra IGEOG, São Paulo, n.13, 27p., 1971.
CAPRA, F. O Ponto de Mutação. São Paulo: Ed. Cutrix, 1982, 447p.
CASSETI, V. A natureza e o espaço geográfico. In: MENDONÇA, F. KOLZER, S. Elementos de epistemologia da Geografia contemporânea. Curitiba : Ed UFPR, 2002, 265p., p.145-163.
CHRISTOFOLETTI, A. Potencialidades das abordagens sobre os sistemas dinâmicos para os estudos geográficos: alerta para uma nova fase. Geografia, Rio Claro : vol. 13(26), 1988, 149-151.
CULLING, W. E. H. Equifinality: moderns approaches to dynamical systems and their potential for geographical thought. London: Trans. Inst. Brit. Geogr. London : 12, 1987, 57-72 .
CULLING, W. E. H. A new view of the landscape. London: Trans. Inst. Brit. Geogr. London : 13, 1988, 345-360.
DAUPHINÉ, A . De l’odre au chaos. L’Espace géographique: Paris : nº4 , 1990-1991,289-301.
DUPUY, J. P. Nas ori gens das ci ênci as cognitivas. São Paulo : Ed. UNESP, 1996, 228p.
ESTEVEZ DE VASCON CELLOS, M. J. Pensamento Sistêmico – o novo paradigma da ciência. Campinas : Papirus, 2002, 268p.
FOERSTER, H. V. Teoria da cognição e epistemologia da observação. Observações introdutórias. In: MORIN, E. PIATTELL IPALMARINI, M. A unidade do Homem. Vol. II. São Paulo : Cultrix : ed. USP, 1978, p.130-131.
FURLAN, R. A noção de comportamento na Filosofia de Merleau- Ponty. Estudos de Psicologia. São Paulo : 5(2), 2000, 383-400.
GLEICK , J. Caos – a criação de uma nova ciência. Rio de Janeiro : Campus, 1990, 310p.
GOMES, P. C. C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000, 366p.
GOMES, R. D. ESPINDOLA, C. R. Abordagem sistêmica no mapeamento da vulnerabilidade do aqüífero de Pereira Barreto. Geografia, Rio Claro: 2006 (no prelo).
HEISENBERG, W. Física e Filosofia. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1981, 149 p.
HUGGETT, R. J. Dissipative Systems: implications for geomorphology. Earth Surface Process Landforms, vol. 13, 1988, 45-49.
JAPIASSU, I. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: IMAGO, 1976.
LE MOIGNE, J. L. La modélisation des systèmes complexes. Paris: Dunod, 1990, 178p.
MATURANA, H. Estratégias Cognitivas. In: MORIN, E. PIATTELLI-PALMARINI, M. A unidade do Homem. Vol. II. São Paulo: Cultrix: ed. USP, 1978, p.148-171.
MATURANA, H. A ontologia da realidade. Belo Horizonte: ed. UFMG, 1997, 350p.
MATURANA, H ., VARELA , F. A árvore do conhecimento. São Paulo: P. Athenas, 2001, 283p.
MERLEAU-PONTY, M. O primado da percepção e suas consequências filosóficas. Campinas, SP: Papirus, 1990.
MORIN, E. A inteligência da complexidade. São Paulo: Petrópolis, 2000, 263p.
MORIN, E. O mé todo 3 : conhe cimento do conhecimento.Porto Alegre : Sulina,1999 258p.
MORIN, E. O método 1: a natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina, 2002, 480p.
NÓBREGA, T. P. Núcleos interpretativos para uma teoria da corporeidade o corpo em movimento. 23º Reunião anual da ANPED, 2000, Caxambú, meio digital.
PENTEADO ORELLANA, M. Metodologia integrada no estudo do meio ambiente. Geografia. Rio Claro : 10(20), 1985, p.125-148.
PHILLIPS, J. D. Deterministic uncertainty in Landscape. Earth Surface Process Landforms, v.19, 1994, p.389-405.
PHILLIPS, J. D. Self-organization and landscape evolution. Progr. Phys. Geogr., 19(3): 1995, 309-321 b.
PRIGOGINE, I. STENGERS, I. A nova aliança. Metamorfose da ciência. Brasília: Ed. Unb, 1991, 247p.
PRIGOGINE, I. Do ser ao devir. São Paulo : Ed. Unesp; Belém, PA : Ed. UFPA, 2002, 85p.
RELPH, E. C. As bases fenomenólógicas da Geografia. Geografia, Rio Claro : 4(7) : 1979, p.1-25.
SANTOS, B. S. Introdução a uma ciência pósmoderna.Riode Janeiro:Graal,1989, 176p.
SOTCHAVA, V. O e studo de Geossitemas. Métodos em Questão n. 16. IGEOG/USP, São Paulo, 1977, 52p.
SPÓSITO, E. Geografia e Filosofia. São Paulo: Ed. Unesp, 2004, 218p.
SUERTEGARAY, D. M. A poética do espaço geográfico. Goiânia: Conf.Encer. do VI C. B. Geógrafos , In: http://www.cibergeo.org/agbnacional/, acessado em 05/03/2005.
TELENGE, T. Gestalte Sistemas. Mexican Institute of Group and Organizational relations. In: http://www.continents.com/Art32 .htm, acessado em 10/11/2005.
WIENER, N. Cibernética e Sociedade. São Paulo: Ed. Cultrix, 1954, 190p.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2009 Rodrigo Dutra Gomes

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).

