A URBANIZAÇÃO DE BELO HORIZONTE E A RE-PRODUÇÃO SOCIAL DAS SUAS PERIFERIAS METROPOLITANAS: DA IRRUPÇÃO À ALIENAÇÃO DAS NECESSIDADES?

Autores

  • Luiz Antônio Evangelista de Andrade Centro Universitário Newton Paiva

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2012.74279

Palavras-chave:

Urbano, Metropolização, Periferias, Dinheiro, Mercadoria

Resumo

Há uma necessidade teórica de se contribuir para o reconhecimento do estatuto da urbanização de Belo Horizonte, pensando-o a partir de suas periferias metropolitanas. Tais periferias se proliferaram na esteira da urbanização transformada em campo de negócios, cujas contradições daí advindas se materializaram nos embates pelas conquistas da urbanização. A não resolução das contradições faz com que outras se explicitem: a atualização das formas institucionalizadas daquilo que vem sendo chamado de bem-estar e realização da vida tem implicado numa insatisfação crescente com o cotidiano. Numa cotidianidade marcada pela abundância material sem precedente similar, floresce o obscurecimento das lentes que permitem pôr em questão essa cotidianidade.

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Biografia do Autor

  • Luiz Antônio Evangelista de Andrade, Centro Universitário Newton Paiva
    Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Doutorando em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES).

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Publicado

2012-12-30

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Artigos

Como Citar

ANDRADE, Luiz Antônio Evangelista de. A URBANIZAÇÃO DE BELO HORIZONTE E A RE-PRODUÇÃO SOCIAL DAS SUAS PERIFERIAS METROPOLITANAS: DA IRRUPÇÃO À ALIENAÇÃO DAS NECESSIDADES?. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 16, n. 3, p. 05–20, 2012. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2012.74279. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/74279.. Acesso em: 24 abr. 2024.