Análise sazonal e anual dos requisitos climáticos do cultivo da nogueira pecã (Carya illinoinensis) no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2018.122043Palabras clave:
Climatology. Chilling hours. Air temperature. Kriging. Pecan.Resumen
Este estudo analisa os principais requisitos climáticos do cultivo da nogueira pecã no Rio Grande do Sul. Coletaram-se dados diários de temperatura média do ar, umidade relativa do ar e precipitação pluviométrica entre 1998 e 2013, junto às 23 estações meteorológicas do Inmet. O mapa de horas de frio foi elaborado com base nas informações de Herter et al. (2002). Fizeram-se análises estatísticas, e se espacializaram os dados sazonais e anuais por meio de krigagem e análise de regressão linear múltipla. Como resultado, destaca-se que, exceto pelo número de horas de frio, os demais requisitos são atendidos em todo o estado. Assim, devido às condições favoráveis, o cultivo de nogueira pecã apresenta potencial de desenvolvimento no Rio Grande do Sul.Descargas
Referencias
ÁVILA, J. A. Importancia del reposo invernal y uso de compensadores de frío en nogal pecanero. In: DÍA DEL NOGALERO, 10., 2006, Chihuahua. Anais... Chihuahua, México, 2006.
BRISON, R. F. Cultivo del nogal pecanero. México: Conafrut. 1976.
CABO, A. N. P. El cultivo en el mundo e en Argentina. Informe Frutihorticola, Argentina, p. 14-15, 2006.
CPTEC. Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos. El Niño e La Niña. São Paulo: INPE, 2017. Disponível em:<http://enos.cptec.inpe.br/>. Acesso em: 14 ago. 2017.
DUARTE, V.; ORTIZ, E. R. N. Podridão de Phytophthora da amêndoa e casca da nogueira pecan. In: LUZ, E. D. M. N. et al. Doenças causadas por Phytophthora no Brasil. Campinas: Rural, 2001. p. 493-508.
EMATER-RS/ASCAR. Cultura da noz pecã em 2014 no Rio Grande do Sul: área total, produção e número de produtores. Porto Alegre: Emater-RS/Ascar, 2014.
FEIO, M. Clima e agricultura. Lisboa: Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação. 1991.
FRONZA, D.; HAMANN, J. J. Técnicas para o cultivo da nogueira-pecã. Santa Maria: Colégio Politécnico, 2016.
FRONZA, D.; POLETTO, T.; HAMANN, J. J. O cultivo da nogueira-pecã. Santa Maria: Colégio Politécnico, 2013.
GRAGEDA, J. G. et al. El clima y la producción de nogal pecanero. In: SIMPOSIO INTERNACIONAL DE NOGAL PECANEIRO, 14., 2013, México. Anais... México: Instituto Nacional de Investigaciones Forestales, Agrícolas y Pecuarias, 2013. p. 55-66.
HEEREMA, R.; GOLDBERG, N.; THOMAS, S. Diseases and other disorders of pecan in New Mexico, Guide H-657, NM State University, p. 1-12, nov. 2010.
HERTER, F. G. et al. Zoneamento agroclimático do pessegueiro e da nectarina para o Rio Grande do Sul. Documentos – 91. Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2002.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Malha digital municipal. Formato shapefile. Rio de Janeiro: IBGE, 2015. Disponível em: http://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm. Acesso em: 14 abr. 2015.
IBGE. Censo demográfico 2010. Tabela 200. Rio de Janeiro: 2010. Disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=200&z=t&o=1&i=P. Acesso em: 6 maio 2015.
INMET. Instituto nacional de Meteorologia. Dados meteorológicos: estações convencionais. Brasília: 2015. Disponível em:<http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesConvencionais>. Acesso em: 4 abr. 2018.
LACERDA, M.; LORENZI, H. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas: de consumo in natura. São Paulo: Nova Cultura, 2006.
LEMUS, G. El cultivo del pecano (Carya illinoinensis). Chile: Ministerio de Agricultura, 2004.
MADERO, E. R. La nuez pecán. Idia XXI, Buenos Aires, v. 3, n. 5, p. 78-82, 2003.
MADERO, E. R; FRUSSO, E. A.; BRUNO, N. R. Desarrollo del cultivo de la nuez pecan en la Argentina. Buenos Aires: PreCan/Procadis/Inta/Ministerio de Agricultura, Ganadería Y Pesca, 2012.
MANASTER, J .The Pecan Tree. Austin: University of Texas Press, 1994.
MONTEIRO, A. et al. Atlas da saúde e da doença: vulnerabilidades climáticas e socioeconómicas. Porto, PT: Universidade do Porto, 2012. v. II.
MOTA; F. S.; ZAHLER, P. J. M. Clima, agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul. Pelotas: Mundial, 1994.
OJEDA-BARRIOS, D. L. et al. Evolución de los sistemas de producción de nuez en México. Tecnociencia, Chihuahua, v. 3, n. 3, p. 115-120, set./dez. 2009.
OMM. World Climate Programme Data. Calculation of monthly and annual 30-years standard normals. WMO-TD – Nº 341. Washington: WMO, 1989.
PETERSON, J. K. Pecan: Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch. Hardwoods: Silvics of North America, 1990. v. 2.
RASEIRA, A. A cultura da nogueira pecã. Comunicado técnico. Pelotas: Embrapa, n. 63, p. 3, abr. 1990.
ROSSATO, M. S. Os climas do Rio Grande do Sul: variabilidade, tendências e tipologias. Tese (Doutorado em Geografia) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
SARTORI, M. G. B. A dinâmica do clima do Rio Grande do Sul: indução empírica e conhecimento científico. Revista Terra Livre, São Paulo, v. 1, n. 20, p. 27-49, jan./jul. 2003.
SARTORI, M. G. B. Clima e percepção. Tese (Doutorado em Geografia) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.
SARTORI, M. G. B. A circulação atmosférica regional e os principais tipos de sucessão do tempo no inverno do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência e Natura, Santa Maria, v. 1, n. 15, p. 69-93, 1993.
SENTELHAS, P. C.; ANGELOCCI, L. R. Temperatura do ar como fator agronômico (anotações de aula). São Paulo: Esalq-USP, 2009. Disponível em: www.lce.esalq.usp.br/aulas/lce306/Aula10.pdf. Acesso em: 18 set. 2015.
SIERRA, E. M.; LÓPEZ, E. L.; PÉREZ, S. P. Agroclimatología del pecán (Carya illinoinensis) en la Argentina. In: LAVADO, R. S.; FRUSSO, E. A. (Org.). Producción de pecán en Argentina. Buenos Aires: 2007. p. 1-10.
SPARKS, D. A. Adaptability of Pecan as a Species. HortScience, Georgia, v. 40, n. 5, p. 1175.1189, 2005.
SPARKS, D. A. A Climatic Model for Pecan Production under Humid Conditions. Journal of the American Society Horticultural Science, Georgia, v. 121, n. 5, p. 908-914, 1996.
SPARKS, D. A. A climatic approach to pecan scab control. HortTechnology, v. 5, n. 3, p. 225-230, 1995.
WEBER, E.; HASENACK, H.; FERREIRA, C. J. C. Adaptação do modelo digital de elevação do SRTM para o sistema de referência oficial brasileiro e recorte por unidade de federação. Porto Alegre: Centro de Ecologia-UFRGS, 2000. Disponível em: http://www.ecologia.ufrgs.br/labgeo. Acesso em: 14 abr. 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Franciele Francisca Marmentini Rovani, Cássio Arthur Wollmann
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores que publiquen en esta revista estarán de acuerdo con los siguientes términos:
- Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo con una licencia de uso de atribución CC-BY, que permite distribuir, mezclar, adaptar y crear con base en su trabajo, siempre que sean respetados los derechos de autor, de la forma especificada por CS.
- Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales y por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de un libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
- Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y las citaciones del trabajo publicado (ver El efecto del acceso abierto).