Antropoceno e Historia: orbis hypothesis en la construcción de una Historia Ambiental latinoamericana

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2023.199891

Palabras clave:

epistemología, colonialismo, interdisciplinariedad, America Latina

Resumen

El artículo que sigue pretende presentar, en general, algunas posibilidades y limitaciones del uso del concepto Antropoceno por parte de la Historia Ambiental, destacando algunas disputas epistemológicas que aún rodean al término, como la definición de un marco temporal o su uso transdisciplinario. Y, más específicamente, explorar las posibilidades de utilizar la Orbis hipothesys, propuesta como marco temporal del Antropoceno en la construcción de una Historia Ambiental Latinoamericana, destacando la forma en que permitiría la convergencia epistemológica interdisciplinaria de parámetros e indicadores biofísicos. de la antropización de los ecosistemas con los procesos sociohistóricos coloniales fundantes de la modernidad.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Danilo Wilson Lemos Menezes, Universidade Federal da Paraíba

    Historiador. Mestrando em Desenvolvimento e Meio Ambiente da UFPB (Prodema). Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade. Atua na area de História, nos temas: História Ambiental, Florestas Tropicais e Mata Atlântica.

  • Bartolomeu Israel de Souza, Universidade Federal da Paraíba

    Doutor em Geografia, Pós-doutor em Biogeografia pela Universidad de Sevilla (2013 e 2021). Professor da UFPB. Pesquisador do CNPq. Atua na área de Geografia Física e Meio Ambiente nos temas: desertificação, manejo dos solos, relação planta x microclima x solo e Biogeografia de caatinga.

Referencias

ACKER, A.; FISCHER, G. Presentation: Historicizing Brazil’s Great Acceleration. Varia Historia, [S. l.], v. 34, n. 65, p. 307-314, 2018. https://doi.org/10.1590/0104-87752018000200002.

ALIMONDA, H. La Colonialidad de la Naturaleza: una aproximación a la Ecología Política Latinoamericana. In: La Naturaleza Colonizada: Ecología Política y minería en América Latina. 1. ed. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2011. p. 21-58.

BAER, H. Anthropocene or Capitalocene? Two Political Ecological Perspectives. Human Ecology, v. 45, n. 3, p. 433-435, 2017. https://dx.doi.org/10.1007/s10745-017-9895-4.

BARRETO, C. G.; DRUMMOND, J. A. Pre-Columbian Anthropogenic Changes in Landscapes of the Brazilian Atlantic Forest. Revista de Historia Iberoamericana, [S. l.], v. 10, n. 1, 2017. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7054263. Acesso em: 3 out. 2021.

BLOCH, M. Apologia da História ou O Ofício do Historiador. (Manuscritos de 1941-1942). Rio de Janeiro: Jorge Zahar,[1953]/2001.

BRAUDEL, F. Histoire et Sciences sociales: la longue durée. Annales. Economies, sociétés, civilisations, 13ᵉ année, n. 4, 1958. p. 725-753. https://doi.org/10.3406/ahess.1958.2781.

BRAUDEL, F. Os Tempos da História. In: BRAUDEL, F. Escritos sobre a História. São Paulo: Perspectiva, [1949]/2015.

CADIOU, F.; COULOMB, C.; LEMONDE, A.; SANTAMARIA, Y. Como se Faz a História: historiografia, método e pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2007.

CARLOS, A. F. A Condição Espacial. 1 ed. 3a reimpressão. São Paulo: Contexto, 2018.

CARVALHO, E. B. História & Natureza. História (São Paulo) [online], v. 25, n. 1, p. 254-260, 2006. https://doi.org/10.1590/S0101-90742006000100013.

CHAKRABARTY, D. Anthropocene Time. History and Theory, [S. l.], v. 57, n. 1, p. 5–32, 2018. ISSN: 0018-2656. http://doi.wiley.com/10.1111/hith.12044.

CHAKRABARTY, D. The Climate of History: four theses. Critical Inquiry, [S. l.], v. 35, n. 2, p. 197-222, 2009. https://doi.org/10.1086/596640.

CROSBY, A. W. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa, 900-1900. São Paulo: Cia das Letras, 2011.

CROSBY, A. W. The Past and Present of Environmental History. The American Historical Review, Washington, DC, v. 100, n. 4, p. 1177-1189, 1995. http://dx.doi.org/10.2307/2168206.

CRUTZEN, P. J. Geology of mankind. Nature, v. 415, p. 23, 2002. https://doi.org/10.1038/415023a.

CRUTZEN, P. J.; STOERMER, Eugene F. The “Anthropocene.” IGBP Newsletter, v. 41, p. 17-18, 2000. Disponível em: http://www.igbp.net/download/18.316f18321323470177580001401/1376383088452/NL41.pdf. Acesso em: 5 maio 2021.

DENEVAN, W. M. The Pristine Myth: the landscape of the Americas in 1492. Annals os the Association of American Geographers. v. 82, n. 3, p. 369-385, 1992. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2563351. Acesso em: 5 maio 2020.

DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. 6. ed. São Paulo: Hucitec: Nupaub-USP/CEC, 2008.

DRUMMOND, J. A. A História Ambiental: temas, fontes e linhas de pesquisa. Revista Estudos Históricos, v. 4, n. 8, p. 177-197, 1991. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2319. Acesso em: 5 maio 2019.

DRUMMOND, J. A. Por que estudar a História Ambiental do Brasil? – ensaio temático. Varia História, n. 26, p. 13-32, janeiro, 2002. Disponível em: http://www.variahistoria.org/s/01_Drummond-Jose-Augusto.pdf. Acesso em: 5 maio 2019.

DUARTE, R. H. História & natureza. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

DUARTE, R. H. História e Biologia: diálogos possíveis, distâncias necessárias. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, n.4, p. 927-940, out-dez 2009. https://doi.org/10.1590/S0104-59702009000400005.

ELLIS, E. C. Anthropocene: a very short introduction. New York: Oxford University Press, 2018.

ELLIS, E. C.; RAMANKUTTY, Navin. Putting People in the Map: anthropogenic biomes of the world. Frontiers in Ecology and the Environment, v. 6, n. 8, p. 439-447, out. 2008. http://doi.wiley.com/10.1890/070062.

ETCHEVARNE, C. Os Habitantes Pré-Coloniais da Mata Atlântica Nordestina. In: CABRAL, D. de C.; BUSTAMANTE, A. G. (orgs.). Metamorfoses florestais: culturas, ecologias e as transformações históricas da Mata Atlântica. 1. ed. Curitiba: Editora Prismas, 2016. p. 85-105. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/310465144_Metamorfoses_florestais_culturas_ecologias_e_as_transformacoes_historicas_da_Mata_Atlantica. Acesso em: 4 maio 2020.

FERNANDEZ, V. R.; LAUXMANN, C. T.; TREVIGNANI. M. F. Emergencia del Sur Global: perspectivas para el desarrollo de la periferia latinoamericana. Economia e Sociedade, v. 23, n. 3 (dezembro), 2014, p. 611-643. https://doi.org/10.1590/S0104-06182014000300003.

GALLINI, S. Problemas de métodos en la Historia ambiental de América Latina. Anuario IEHS, v. 19, p. 147–171, 2004. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=4095855. Acesso em: 08 dez. 2020.

GALLINI, S. ¿Qué hay de histórico en la Historiografía ambiental en América Latina? Historia y Memoria, n. especial, p. 179-233, 2020. https://doi.org/10.19053/20275137.nespecial.2020.11586.

GIDDENS, A. A Política da Mudança Climática. Rio de Janeiro: Editora Jorge Zahar, 2012.

GULDI, J.; ARMITAGE, D. Manifesto pela História. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.

LEFF, E. Complexidade, interdisciplinaridade e saber ambiental. Olhar de professor, v. 14, n. 2, p. 309-335, 2011. https://doi.org/10.5212/OlharProfr.v.14i2.0007.

LEFF, E. Construindo a História Ambiental da América Latina. Esboços: histórias em contextos globais, [S. l.], v. 12, n. 13, p. 11-29, 2007. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/383. Acesso em: 23 mar 2019.

LEWIS, S. L.; EDWARDS, D. P.; GALBRAITH, D. Increasing human dominance of tropical forests. Science, v. 349, n. 6250, p. 827-832, 2015. https://doi.org/10.1126/science.aaa9932.

LEWIS, S.; MASLIN, Mark. Defining the Anthropocene. Nature, n. 519, p. 171-180, 2015. https://doi.org/10.1038/nature14258.

MARTINEZ-ALIER, J. La Justicia Ambiental y el Decrecimiento Económico: una alianza entre dos movimientos. Ecología Política, n. 41, p. 45-54, 2011. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=3720224. Acesso em: 1 nov. 2020.

MARTINEZ, P. H. História Ambiental no Brasil: pesquisa e ensino. São Paulo: Cortez, 2006.

MCNEIL, J. The Anthropocene and Environmental History in the USA. Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña (HALAC), v. 9, n. 1, p. 200-210, 2019. https://doi.org/10.32991/2237-2717.2019v9i1.p200-210.

MONTIBELLER FILHO, G. O Mito do Desenvolvimento Sustentável: meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias. 2a ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2004.

MORAES, A. Meio Ambiente e Ciências Humanas. 4 ed. São Paulo: Annablume, 2005.

MORIN, E. Ciência com Consciência. 16. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014b.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. 5. ed. Porto Alegre: Sulina, 2015.

NICOLESCU, B. O Manifesto da Transdisciplinaridade. São Paulo: TRIOM, 1999.

PÁDUA, J. A. As bases teóricas da História Ambiental. In: FRANCO, J. L. de A. et al. História Ambiental: fronteiras, recursos naturais e conservação da natureza. Rio de Janeiro: Garamond, 2012.

PÁDUA, J. A. Brazil in the History of the Anthropocene. In: ISSBERNER, L.; LENA, P. (orgs.). Brazil in the Anthropocene: conflicts between predatory development and environmental policies. London: Routledge, 2017. p. 19-40.

ROBERTS, P.; BOIVIN, N.; KAPLAN, J. Finding the Anthropocene in tropical forests. Anthropocene, [s. l.], v. 23, p. 5-16, 2018. https://doi.org/10.1016/j.ancene.2018.07.002.

SÁNCHEZ-CALDERÓN, V.; BLANC, J. La Historia Ambiental Latinoamericana: cambios y permanencias de un campo en crecimiento. Historia Crítica, Bogotá, n. 74, p. 3-18, 2019. https://doi.org/10.7440/histcrit74.2019.01.

SANTOS, B. S. Um Discurso sobre as Ciências. 7. ed., São Paulo: Cortez, 2010.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4. ed. 2. reimpr. São Paulo: Editora da USP, 2006.

SANTOS, M. Por uma Geografia nova: da crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. 6. ed. São Paulo: Editora da USP, 2004.

SCHAMA, S. Paisagem e Memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

STEFFEN, W.; BROADGATE, W.; DEUTSCH, L.; GAFFNEY, O.; LUDWIG, C. The trajectory of the Anthropocene: The Great Acceleration. The Anthropocene Review, v. 2, n. 1, p. 81-98, 2015. https://doi.org/10.1177%2F2053019614564785.

THOMAS, K. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais (1500-1800). São Paulo: Cia. das Letras, 2010.

TODOROV, T. A Conquista da América: a questão do outro. 5. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2019.

TURKEL, W. Every Place is an Archive: Environmental History and the interpretation of physical evidence. Rethinking History, Vol. 10, n. 2, p. 259-276, June 2006. https://doi.org/10.1080/13642520600649507.

WINIWARTER, V. Approaches to Environmental History: a field guide to its concepts. In: SZABÓ, P.; LASZLOVSZKY, J. (eds.). People and Nature in Historical Perspective. Budapest: Central European University, 2003, 3-22. Disponível em: https://www.academia.edu/59048885/Approaches_to_Environmental_History_A_Field_Guide_to_Its_Concepts. Acesso em: 29 abr 2020.

WORSTER, D. A natureza e a desordem da história. In: FRANCO, J. L. A. et al. História Ambiental: fronteiras, recursos naturais e conservação da natureza. Rio de Janeiro: Garamond, 2012.

WORSTER, D. Para fazer História Ambiental. Revista Estudos Históricos, v. 4, n. 8, p. 198-215, 1991. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2324. Acesso em: 16 fev. 2018.

Publicado

2023-08-31

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

MENEZES, Danilo Wilson Lemos; SOUZA, Bartolomeu Israel de. Antropoceno e Historia: orbis hypothesis en la construcción de una Historia Ambiental latinoamericana. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 27, n. 2, p. e-199891, 2023. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2023.199891. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/199891.. Acesso em: 11 may. 2024.