The land structure of the State of Goiás: mediations and content underlying private land ownership
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2023.199823Keywords:
Land structure, Peasantry, Landowner, Agrarian ReformAbstract
The historical domination of the land in Brazil has meant the domination of the territory, control of the state, and its public funds. As a living contradiction, fences curtailed the right to land and gave rise to the struggle for land and for agrarian reform. In the meantime, this article presents the contemporary land structure of the state of Goiás and discusses the historical mediations of its constitution. To that end, bibliographical and documentary research were carried out. The results show that the struggle for land and for agrarian reform, responsible for land regularization and expropriation, culminated in 426 settlements with 23,670 families settled. Latifundia hold 62% of the area in hectares and 6.10% of the rural properties in the state of Goiás. On the other hand, minifundia and small properties control 76.23% of the properties and 17.93% of the real state area.
Downloads
References
AGUIAR, Maria do Amparo Albuquerque. A apropriação fundiária: Goiás século XIX. Revista Anhanguera, Goiânia, v. 1, nº 1, 167-182, jan./dez. 2000.
ALENCAR, Maria Amélia Garcia de. Estrutura fundiária de Goiás. Goiânia: Editora UCG, 1993. 180 p.
Alentejano, P. R. R. (2020). As políticas do Governo Bolsonaro para o campo: a contra-reforma em marcha acelerada. Revista Da ANPEGE, 16(29), 353–392. https://doi.org/10.5418/ra2020.v16i29.12434. Acesso em: 12 de jun. de 2022.
AMIN, Samir; VERGOPOULOS, Kostas. A questão agrária e o capitalismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. 179 p.
BARREIRA, Celene Cunha Monteiro da. Região da estrada do boi: usos e abusos da natureza. Goiânia: Editora UFG, 1997. 154 p.
BERTRAN, Paulo. História da terra e do homem no Planalto Central, eco-história do Distrito Federal: do indígena ao colonizador. Brasília: Solo, 1994. 299 p.
BORBA, Carlos Alberto Vieira. “Um povo sem-terra numa terra sem povo: ” uma análise sobre a propriedade fundiária em Goiás 1930/1960. 2018. 330 p. Tese (doutorado) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências humanas, Universidade de São Paulo, Departamento de História. São Paulo, 2018.
CAMPOS, Francisco Itami. Coronelismo em Goiás. Goiânia: Editora UFG, 1983. 113 p.
CAMPOS, Francisco Itami. Questões Agrárias: bases sociais da política goiana. Goiânia: KELPS, 2015. 133 p.
CHAYANOV, Alexander V. La organización de la unidade económica campesina. Buenos Aires: Ediciones Nueva Vision, 1974. 339 p.
FERREIRA, Idelvone Mendes; MENDES, Estevane de Paula Pontes. A organização do espaço agrário em Goiás: povoamento e colonização (do século XVIII ao XX). In: XIX Encontro nacional de Geografia Agrária, 2009, São Paulo. Anais do XIX Encontro Nacional de Geografia Agrária. São Paulo: USP, 2009. 27 p.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Projetos de Reforma Agrária Conforme Fases de Implementação. Brasília: INCRA, 2020. 334 p.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA) SISTEMA NACIONAL DE CADASTRO RURAL(SNCR). Imóveis do estado de Goiás 2019/2020. Brasília: INCRA, 2018. Disponível em: https://sncr.serpro.gov.br Acesso em: 14 de jun. de 2021.
LISITA, Cyro. Fronteira e conflito: o processo de ocupação das terras de Goiás. Boletim Goiano de Geografia, v. 16, p. 29-40, jan./dez. de 1996.
MARTINS, José de Souza. Não há terras para plantar neste verão: o cerco das terras indígenas de trabalho no renascimento político no campo. Petrópolis-RJ: Vozes, 1986a. 122 p.
MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil: as lutas sociais no campo e seu lugar no processo político. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1986b.185 p.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Geografia e Território: desenvolvimento e contradições na agricultura. Boletim de geografia Teorética, nº 25, p. 15-58, 1995.
PEREIRA, Sebastião Lazaro. De fazendeiros a agronegocistas: aspecto do desenvolvimento capitalista em Goiás. 2006. 251 p. Tese (doutorado). Pontifícia Universidade Católica (PUC), Ciências Sociais, São Paulo, 2006.
MAIA, Claudio Lopes. Lei de terras e a ocupação da fronteira: uma abordagem sobre a História da ocupação das terras em Goiás. In: XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH, 2011, São Paulo. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História. São Paulo: ANPUH, 2011. 16 p. Disponível em: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/ Acesso em: 22 de mar. de 2022.
MOTTA, Márcia; SECRETO, Maria Verónica. O direito às avessas: por uma história social da propriedade. Guarapuava: UNICENTRO, 2011. 479 p.
MOTTA, Márcia Maria Menendes. A grilagem como legado. In: MOTTA, Márcia; PINEIRO, Theo Lobarinhas. Voluntariado e universo rural. Rio de Janeiro: Vício de Leitura, 2001. p. 1-32. Disponível em: https://direito.mppr.mp.br/arquivos/ Acesso em: 22 de mar. de 2022.
SILVA, Edson B. da Silva. Camponeses: cercados e a contrapelo. Curitiba: Editora CRV, 2021. 517 p.
SILVA, Maria Aparecida Daniel da. Terra “Sem lei, nem rei: ” Goiás (1822-1850). 2000. 153 p. Dissertação (mestrado). Programa de Pós-Graduação em História das Sociedades Agrária, Goiânia, 2000.
WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade na história e na literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 439 p.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Edson Batista da Silva Silva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
- Authors maintain copyright and grant the magazine the right to first publication, with the work with a license to use the CC-BY attribution, which allows to distribute, remix, adapt and create based on your work, provided that the due copyright, in the manner specified by CS.
- Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
- Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any time before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the impact and citation of published work (See The Effect of Open Access).