A beleza da margem, à margem da beleza: a construção do espaço público em Belo Horizonte
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2014.84537Palavras-chave:
Leis de Posturas. Belo Horizonte. Controle social. Espaço públicoResumo
Este artigo pretende fazer uma releitura da história de Belo Horizonte a par- tir das Leis de Posturas instituídas até a década de 1950, destacando aquelas que regulamentam as atividades dos ambulantes. A análise privilegia o debate acerca das contradições entre espaço público e privado, a memória da cidade, as práticas sociais, o lazer, as redes de sociabilidade e os embates com o poder público. Parte de formulações mais gerais, enfatizando, porém, a realidade bra- sileira. Nesse sentido, a história de Belo Horizonte é particularmente rica em exemplos de contradições socioespaciais. Desde seus primeiros anos, a capital mineira produziu um espaço marcado pela ação do Estado, não só pela rigidez do Plano original, mas também pelas recorrentes tentativas de regular as prá- ticas sociais por meio das Leis de Posturas. Tais leis são reflexos dos conflitos socioespaciais de cada época e, em grande medida, repercutem na vida cotidia- na dos indivíduos.
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