Caproni traduzido: um olhar sobre os paratextos

Autores

  • Fabiana Vasconcellos Assini Universidade Federal de Santa Catarina
  • Luiza Kaviski Faccio Universidade Federal de Santa Catarina
  • Patricia Peterle Universidae Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i33p111-120

Palavras-chave:

literatura traduzida, poesia italiana, recepção, Brasil, Giorgio Caproni, paratexto.

Resumo

A intenção deste artigo é refletir sobre a recepção do poeta italiano Giorgio Caproni (1912-1990) no Brasil a partir da primeira antologia publicada no país dedicada ao poeta, A coisa perdida: Agamben comenta Caproni, publicada em 2011 pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina. Busca-se a partir da obra, analisar os paratextos nela presentes, tentando compreender a imagem do poeta, ainda pouco conhecido se comparado a outros poetas italianos contemporâneos como Eugenio Montale (1896-1981). Refletir também acerca da importância dos elementos paratextuais para a motivação da aquisição e leitura de um livro. Elementos que, muitas vezes, passam despercebidos para o público, mas que podem se tornar peças fundamentais aos estudiosos da literatura, sobretudo da literatura traduzida.

Biografia do Autor

  • Fabiana Vasconcellos Assini, Universidade Federal de Santa Catarina
    Bacharel em Língua e Literatura Italiana pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina. Suas pesquisas atuais concentram-se na área de poesia contemporânea, em especial, na poesia de Giorgio Caproni. Participa desde 2013 do grupo de pesquisa Literatura Italiana Traduzida no Brasil. Atualmente faz parte do NECLIT (Núcleo de Estudos Contemporâneos de Literatura Italiana).
  • Luiza Kaviski Faccio, Universidade Federal de Santa Catarina
    Graduanda em Língua e Literatura Italiana pela Universidade Federal de Santa Catarina. Suas pesquisas concentram-se na área de poesia contemporânea, em especial, na poesia de Giorgio Caproni. Participa como bolsista voluntária de bolsa PIBIC na pesquisa "A fragmentação e os embates com a história em Il passaggio d'Enea de Giorgio Caproni" e desde 2015, do grupo de pesquisa Literatura Italiana Traduzida no Brasil.
  • Patricia Peterle, Universidae Federal de Santa Catarina
    Professora de Literatura Italiana na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui pós-doutorado em História pela UNESP e em Poesia Italiana pela Università di Genova. Pesquisadora do CNPq. Trabalha principalmente com os seguintes temas: literatura italiana moderna e contemporânea, Categorias do contemporâneo, Biopolítica, Políticas do (in)comum, arqueologia. Autora de vários ensaios em revistas nacionas e internacionais, mais recentemente publicou no limite da palavra: percursos pela poesia italiana (2015, 7Letras), co-organizadora de O homem e os animais: contemporaneidades em Umberto Saba, e tradutora dos volumes de poesia Ablativo e Páscoa de neve de Enrico Testa, Pilatos e Jesus e O mistério do mal de Giorgio Agamben, O menininho de Giovanni Pascoli. Autora do livro no limite da palavra, dedicado à poesia italiana do século XX. Co-editora da revista Mosaico.

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Publicado

2017-10-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Caproni traduzido: um olhar sobre os paratextos. (2017). Revista De Italianística, 33, 111-120. https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i33p111-120