Um herói triste, numa terra radiosa: diálogos entre "Macunaíma", de Mário de Andrade, e "Retrato do Brasil", de Paulo Prado

Autores

  • Thaís Chang Waldman Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2014.114880

Palavras-chave:

Mário de Andrade, Paulo Prado, Retrato do Brasil, Macunaíma, identidade nacional,

Resumo

O objetivo deste artigo é traçar aproximações, assim como distanciamentos, entre Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade, e Retrato do Brasil, ensaio sobre a tristeza brasileira, de Paulo Prado. Publicados no mesmo ano, em 1928, ambos os livros são marcados por um constante diálogo. Inclusive, em um 
prefácio inédito, Mário explica ter se aproveitado antecipadamente dos rascunhos de Retrato do Brasil para escrever sua ficção. Não à toa, Macunaíma é dedicado a Paulo Prado, e não somente por amizade, como veremos. Esta breve análise comparativa de ambas as obras parece fornecer elementos que nos ajudam a compreender, de modo mais localizado, a construção da identidade nacional brasileira, assim como a pensar, de modo mais amplo, as relações entre a arte e a ciência, a literatura e a história.

 

 

 

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Biografia do Autor

  • Thaís Chang Waldman, Universidade de São Paulo

    Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (FFLCH/ USP), obteve título de mestre pela mesma instituição, onde desenvolveu a pesquisa "Moderno Bandeirante: Paulo Prado entre espaços e tradições" (2009), financiada pela FAPESP, sob a orientação da Prof. Dra. Fernanda Arêas Peixoto, a quem sou muito grata. 

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Publicado

2016-04-28

Como Citar

Um herói triste, numa terra radiosa: diálogos entre "Macunaíma", de Mário de Andrade, e "Retrato do Brasil", de Paulo Prado. (2016). Opiniães, 3(4-5), 81-95. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2014.114880