Ultraje do rosto: embates discursivos e reconhecimento da liderança feminina na Petrobras
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2016.139316Palavras-chave:
Discurso. Reconhecimento. Rosto. Liderança feminine. Petrobras. Graça Foster.Resumo
Discursos organizacionais e questões do processo de afirmação e reconhecimento das identidades femininas no mundo corporativo são o foco desse artigo. Abordam-se dimensões dos dilemas antifeministas envolvidos nos discursos organizacionais, em distintos momentos e mediados por diferentes suportes de comunicação. Valendo-se de aparições da liderança feminina no espaço público, elegemos como norteadores conceituais as noções de rosto e de ultraje para embasar uma breve análise comunicacional sedimentada no rosto de Graça Foster, primeira mulher presidente da Petrobras. A metodologia híbrida desenvolvida para a leitura qualitativa das produções midiáticas em questão alia elementos da análise do discurso a outros próprios da semiótica, considerando as dimensões ética e estético-expressiva das textualidades e imagens constantes nas produções analisadas. Os resultados alcançados apontam para a necessidade de uma visão crítica da comunicação organizacional que prime pela ética, abandonando estereotipias usualmente empregadas pelos discursos organizacionais, sobretudo por aqueles que tematizam as mulheres.Downloads
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Publicado
2016-06-11
Edição
Seção
Espaço Aberto
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Como Citar
MARQUES, Ângela Cristina Salgueiro; SOUZA, Frederico da Cruz Vieira de. Ultraje do rosto: embates discursivos e reconhecimento da liderança feminina na Petrobras. Organicom, São Paulo, Brasil, v. 13, n. 24, p. 56–69, 2016. DOI: 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2016.139316. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/139316.. Acesso em: 4 out. 2024.