Preciso estudar para ser alguém: memória e representações sociais da educação escolar

Autores

  • Luciene Alves Miguez Naiff Universidade Salgado de Oliveira
  • Celso Pereira de Sá Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Denis Giovanni Monteiro Naiff Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-863X2008000100012

Palavras-chave:

Memória social, Educação, Exclusão social

Resumo

As teorias que tratam da memória social e das representações sociais entendem essas modalidades de manifestação mental como construídas e compartilhadas socialmente pelos grupos de vivências semelhantes. O objetivo deste artigo é discutir a escola e seu papel de agente de inclusão ou exclusão nas memórias de vida apresentadas. Foram entrevistadas 15 mães e 15 filhas sobre suas vidas no passado, presente e futuro. Constatamos que a instituição escolar e o ato de estudar, de uma maneira geral, representam aspectos positivos vividos no passado e se projetam nos discursos sobre o futuro como possibilidades de mudança de vida. As práticas sociais, por outro lado, expõem rotinas que não incluem a escola. Podemos inferir que isso ocorre devido ao cotidiano de vulnerabilidade a que estão submetidas as entrevistadas por gerações e a uma provável inadequação da proposta pedagógica da escola pública brasileira no que tange ao combate da evasão escolar.

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Publicado

2008-01-01

Edição

Seção

Pesquisas Empíricas

Como Citar

Naiff, L. A. M., Sá, C. P. de, & Naiff, D. G. M. (2008). Preciso estudar para ser alguém: memória e representações sociais da educação escolar . Paidéia (Ribeirão Preto), 18(39), 125-138. https://doi.org/10.1590/S0103-863X2008000100012