Florestan Fernandes e o conceito de patrimonialismo na compreensão do Brasil

Autores/as

  • Aristeu Portela Júnior Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2012.74433

Palabras clave:

Estado, Florestan Fernandes, Max Weber, patrimonialismo.

Resumen

O conceito de patrimonialismo é central nos modos habituais de se interpretar e analisar o Brasil. Sujeito a uma utilização nem sempre rigorosa, objeto de contestações quanto à sua validade analítica, ele precisa ser retomado de modo sistemático para que se possam delinear seus potenciais e suas limitações quanto à compreensão da sociedade brasileira e de sua história. O presente trabalho busca iniciar esse esforço, retomando tanto a conceituação original de Max Weber quanto a análise que Florestan Fernandes realiza do processo de constituição de nossa sociedade nacional. Buscou-se, assim, mostrar que Fernandes, ao apontar para o caráter não monolítico do Estado brasileiro, ao qual se associa, muitas vezes, a noção de patrimonialismo, supera limitações presentes nos modos mais habituais de utilização do conceito, abrindo novas possibilidades analíticas.

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Biografía del autor/a

  • Aristeu Portela Júnior, Universidade Federal de Pernambuco

    Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco e bolsista de mestrado do CNPq

Publicado

2012-12-13

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Portela Júnior, A. (2012). Florestan Fernandes e o conceito de patrimonialismo na compreensão do Brasil. Plural, 19(2), 9-28. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2012.74433