O olhar naturalista: entre a ruptura e a tradução
DOI:
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.1992.111334Palavras-chave:
Naturalismo-ciência e literatura-teorias raciais-poligenia e miscigenação-séc. XIXResumo
Uma crença inabalável na ciência, na objetividade e nas noções de progresso e evolução uni-direcionada está no centro do pensamento do último quartel do século passado. Condiciona fortemente a produção literária brasileira da época, em um movimento crítico que pretende romper intelectual e historicamente com o escravismo e a monarquia, de um lado, e com o romantismo, de outro, dialogando com as teorias dominantes da antropologia e da biologia. Desta perspectiva, este artigo analisa a literatura realista-naturalista brasileira do período, marcada com as fortes tintas das teorias raciais deterministas.
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