Care “Leavers” and Public Policies: The “Figure-Ground” Reversal

Authors

  • Fernanda Cruz Rifiotis École des Hautes Études en Sciences Sociales

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2016.124818

Keywords:

“Care-Leavers”, Foster Care Services, Public Policies, Subjects, Rights

Abstract

This paper discusses the relationship between subjects and public policies based on ethnographic material obtained through a doctoral research about the process of deinstitutionalization of young care leavers. The ethnography was carried out between 2010 and 2013 among young people from Santa Catarina (Palhoça and Florianópolis) and Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Ijuí and Sapiranga). The relationship between subjects and public policies is analyzed using the “figure-ground reversal” technique, as proposed by Marilyn Strathern. To this end, we discuss both the concept of State, deconstructing its place of being, and the history of public protection policies for children and adolescents (including their present developments) to understand how the relation between subjects and rights was constructed. We intend to show how the tensioning in the subject-right relation enables us to rescue the experiential dimension of subjects and examine the “care-leavers” category

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Fernanda Cruz Rifiotis, École des Hautes Études en Sciences Sociales
    Pós-doutoranda no Institut de Recherche Interdisciplinaire sur les enjeux Sociaux (iris/ehess) e pesquisadora no Núcleo de Antropologia do Contemporâneo da Universidade Federal de Santa Catarina

References

BRASIL. 1990. Lei 8.069. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília/df, Diário Oficial da República Federativa do Brasil, 13 de jul. 1990.

BRASIL. 2005 Política Nacional de Assistência Social. Brasília/df, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – Secretaria Nacional de Assistência Social, 2005. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/cadernos/politica-nacional-de-assistencia-social-2013-pnas-2004-e-norma-operacional-basica-de-servico-social-2013-nobsuas>.

BRASIL. 2006. Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária. Brasília/df, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – Secretaria Nacional de Assistência Social, 2006. Disponível em: <http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/livros/plano-nacional-de-convivencia-familiar-e-comunitaria-2013-pncfc/plano-nacional-de-convivencia-familiar-e-comunitaria-2013-pncfc>.

BUTLER, Judith e SPIVAK, Gayatri Chakravorty. 2009. Quien le canta al Estado-Nación? Lenguaje, política, pertenencia. Buenos Aires, Paidós.

CRUZ, Fernanda. 2014. Jovens em devir: invenção de novas possibilidades de vida para além da institucionalização. Florianópolis, tese, Universidade Federal de Santa Catarina.

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. 1995. “Rizoma”. In ., Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. vol. 1. São Paulo, Ed. 34, pp. 10-36. Disponível em: <http://escolanomade.org/wp-content/downloads/deleuze-guattari-mil-platos-vol1.pdf >.

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. 1997. “Devir-intenso, devir-animal, devir imperceptível”. In Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. vol. 4. Tradução de Suely Rolnik. São Paulo, Ed.34, pp.11-113.

GOLDMAN, Marcio. 1999. Alguma antropologia. Rio de Janeiro, Relume Dumará/NuAP.

GREGORI, Maria Filomena. 2000. Viração: experiências de meninos nas ruas. São Paulo, Companhia das Letras.

MALUF, Sônia Weidner. 2010. “Gênero, saúde, aflição: políticas públicas, ativismo, experiências sociais”. In MALUF, Sônia e TORNQUIST, Carmen Susana. Gênero, saúde e aflição/ abordagens antropológicas. Florianópolis: Letras Contemporâneas. 468 p.

ORTEGA, Francisco. 1999. Amizade e Estética da Existência em Foucault. Rio de Janeiro, Edições Graal Ltda.

PELBART, Peter Pál. 2010. O tempo não-reconciliado: imagens de tempo em Deleuze. São Paulo, Perspectiva.

RIFIOTIS, Theophilos. 2012. “Direitos humanos: sujeito de direitos e direitos do sujeito”. In RIFIOTIS, Theophilos e VIEIRA, Danielli (orgs.), Um olhar antropológico sobre violência e justiça: etnografias, ensaios e estudos de narrativas. Florianópolis, Ed. da ufsc, 2012.

RIFIOTIS, Theophilos. 2014. “Judicialização dos direitos humanos, lutas por reconhecimento e políticas públicas no Brasil: configurações de sujeito”. Revista de Antropologia. São Paulo, usp, v.57, n.1.

RIZZINI, Irene. 2008. O século perdido: raízes históricas das políticas públicas para a Infância no Brasil. 2. ed. São Paulo, Cortez, 2008.

RIZZINI, Irene e RIZZINI, Irma. 2004. A institucionalização de Crianças no Brasil: percurso histórico e desafios do presente. Rio de Janeiro, Ed. puc-Rio; São Paulo, Loyola.

SCHUCH, Patrice. 2009. Práticas de Justiça. Antropologia dos modos de governo da infância e juventude no contexto pós-eca. Porto Alegre, Editora da Ufrgs.

SOUZA LIMA, Antonio Carlos de. 2002. “Introdução. Sobre gestar e gerir a desigualdade: pontos de investigação e diálogo”. In: SOUZA LIMA, Antonio Carlos de (org.), Gestar e gerir: estudos para uma antropologia da administração pública no Brasil. Rio de Janeiro, Relume Dumará, pp.11-22.

STRATHERN, Marilyn. 2011. “Sobre o espaço e a profundidade”. Trad. Priscila da Costa. Cadernos de Campo. São Paulo, n.20: 1-360. Disponível em: <http://revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/36809>.

TROUILLOT, Michel-Rolph. 2001. “La antropología del Estado en la era de la globalización. Encuentros cercanos de tipo engañoso”. Current Anthropology, vol. 42, n.1.

VIANNA, Adriana. 2002. “Quem deve guardar as crianças? Dimensões tutelares da gestão contemporânea da infância”. In: SOUZA LIMA, Antonio Carlos de (org.), Gestar e gerir: estudos para uma antropologia da administração pública no Brasil. Rio de Janeiro, Relume Dumará, pp.271-312.

WAGNER, Roy. 2010. A Invenção da Cultura. Tradução de Marcela Coelho de Souza e Alexandre Morales. São Paulo, Cosac Naify.

Published

2016-12-22

Issue

Section

Articles

How to Cite

Rifiotis, F. C. (2016). Care “Leavers” and Public Policies: The “Figure-Ground” Reversal. Revista De Antropologia, 59(3), 214-238. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2016.124818