Espaços missionários transformados: a apropriação da terra pelos índios numa aldeia jesuítica da costa atlântica (século XVIII-XIX)
DOI:
https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2015.102100Palavras-chave:
posse da terra, transformações do espaço ameríndio, missões jesuíticas, territorialidade, Tupinambá de OlivençaResumo
Neste artigo proponho uma análise da territorialidade vivida pelos índios que habitavam na vila de Olivença (sul da Bahia) no período colonial, à luz de enfoques trazidos pela etnografia contemporânea. Mostro que a própria política missionária de fixação criou espaços transformados — tanto da mata e dos locais onde os índios cultivavam as suas roças como da própria sede da missão — que conseguimos configurar como territorialidades numa historicidade ameríndia. Serão principalmente exploradas visões da territorialidade a partir da posse e da responsabilidade individual finita em cuidar do espaço. O artigo visa contribuir para o alargamento da história das territorialidades ameríndias, partindo dos regimes de posse que resultam desta articulação entre os projetos territoriais coloniais e as vivências e apropriações ameríndias do espaço.
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