Mobilidade em São Paulo: Faces Concretas de um Objeto Imaterial

Autores

  • Marcia Sandoval Gregori Universidade Presbiteriana Mackenzie. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v0i1p43-73

Palavras-chave:

Mobilidade,  Representação, São Paulo,  Objeto imaterial

Resumo

Esse artigo tem como objetivo apresentar as representações da mobilidade em São Paulo a partir da história dos modos de deslocamento pela cidade e de suas imagens associadas. Para tanto serve‐se de documentos de época tais como filmes de ficção, músicas, documentários e anúncios publicitários. Pretende‐se apresentar a mobilidade enquanto objeto imaterial, sujeito a diferentes representações concretas e também imagéticas que expressam as relações sociais e produtivas numa metrópole ocupada com o trabalho, a produtividade e a eficiência. A mobilidade assume, dessa maneira, várias formas concretas e transforma‐se em diferentes objetos materiais, a expressar sua enorme importância social. Procura‐se ainda mostrar que a mobilidade, por seu caráter transversal e essencial para a reprodução do sistema hegemônico no espaço metropolitano, está sujeita a esquemas de dominação, segregação e preconceitos existentes na sociedade contemporânea num país  em que a estrutura de classes ainda exibe sua face mais excludente e individualista.

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Biografia do Autor

  • Marcia Sandoval Gregori, Universidade Presbiteriana Mackenzie. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
    Arquiteta e Urbanista, doutoranda na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie

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Publicado

2016-10-13

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Gregori, M. S. (2016). Mobilidade em São Paulo: Faces Concretas de um Objeto Imaterial. Revista ARA, 1, 43-73. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v0i1p43-73