Processo de transcrição da Paulistana Nº 2, de Cláudio Santoro, para Violão e Violão Brahms

Autores

  • Vitor Botelho Sampaio Universidade de São Paulo
  • Fernando Donizete Genari Universidade de São Paulo
  • Gustavo Silveira Costa Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2022.198091

Palavras-chave:

Duo de violões, Transcrição, Claudio Santoro, Folclore

Resumo

A Paulistana Nº 2 para piano, de Claudio Santoro, foi escrita em 1953, usando elementos da catira, uma dança (com bater de palmas e pés) acompanhada pelo canto e pela viola caipira. O artigo tem como objetivo apresentar o processo de transcrição para duo de violão e violão de oito cordas Brahms da Paulistana Nº 2, por meio da descrição dos procedimentos empregados nas adaptações necessárias, incluindo exemplos do texto original e das partituras transcritas. Além de ampliar o repertório para essa formação de duo de violões, esta transcrição busca transportar a obra para um novo âmbito sonoro, capaz de desvelar a sonoridade pretendida pelo compositor, ressaltando a inspiração caipira da obra pianística, cujas texturas rítmicas remetem-se claramente aos rasgueados típicos do acompanhamento da catira, recursos exclusivos dos instrumentos de cordas dedilhadas, como a viola caipira e o violão.

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Publicado

2022-02-16

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

Processo de transcrição da Paulistana Nº 2, de Cláudio Santoro, para Violão e Violão Brahms. (2022). Revista Da Tulha, 8(1 e 2), 143-176. https://doi.org/10.11606/issn.2447-7117.rt.2022.198091