O silêncio em Webern: uma escuta do Op. 30 a partir das concepções de silêncio de Cage e Boulez
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v13i1.55107Resumo
Este trabalho pretende confrontar duas concepções a respeito do silêncio em Webern. John Cage acreditava que as pausas em Webern estavam ligadas às estruturas rítmicas e Pierre Boulez pensava o silêncio na obra do compositor austríaco como parte da organização das alturas. Exemplificaremos essas abordagens a partir da observação da partitura e da escuta atenta das Variações para Orquestra Op. 30 de Webern. Recorreremos também à produção bibliográfica que nos mostrará os dois pontos de vista a respeito do repertório weberniano, assim como a trabalhos analíticos que se remetam à obra em questão. Com isso, perceberemos que as duas concepções não são necessariamente excludentes. O silêncio faz parte tanto da organização das durações (motivos rítmicos que contêm sons e silêncios) como da organização das alturas (a segmentação da série e a individualização do som são atingidas a partir da manipulação das pausas).Downloads
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Publicado
2012-06-17
Edição
Seção
Artigos
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Copyright (c) 2012 Isis Biazioli, Paulo de Tarso Salles
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Como Citar
O silêncio em Webern: uma escuta do Op. 30 a partir das concepções de silêncio de Cage e Boulez. (2012). Revista Música, 13(1), 96-135. https://doi.org/10.11606/rm.v13i1.55107