Opiniones de Profesionales de la Defensoría Pública del Estado de São Paulo: análisis de las demandas y del trabajo con personas sin hogar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1095.v11p98-115Palabras clave:
Población de la calle, Defensores del Pueblo, Políticas Públicas, Acción pública, Psicología políticaResumen
La propuesta de realización de una encuesta fue pensada en parceria com el Núcleo Especializado en Ciudadanía y Derechos Humanos de la Defensoría Publica del Estado de São Paulo, siendo fruto de una parceria reciente articulada con el servicio de clasificación de la Defensoría Pública centrado en lo servicio a la población en situación de calle. En este sentido, se propone realizar entrevistas a profesionales del Centro de Atención Multidisciplinar (CAM) de la División de Atención Inicial Especializada (DAI) para sistematizar los desafíos y posibilidades de los psicólogos y trabajadores sociales del citado servicio de clasificación en los siguientes aspectos: (1) en contacto con la población atendida; (2) en las demandas recibidas por el defensor público de personas que viven en la calle; (3) en contacto con la red de apoyo (4) en la articulación de la red. Por eso, el objetivo de esta investigación es sistematizar, desde la perspectiva de los psicólogos y trabajadores sociales de la CAM, las demandas y necesidades primarias y secundarias de la población atendida, los principales desafíos de trabajar en una red intersectorial y las recomendaciones de estos profesionales. para el avance y ejecución de las políticas públicas, especialmente en relación a los lineamientos de la Política Nacional de Salud Mental y servicios especializados para la población sin hogar. Dado el contenido expuesto en las entrevistas y su análisis, se observó que a pesar de la buena relación entre los profesionales y la población sin hogar que buscan el servicio, el trabajo dificilmente se orienta hacia un cambio real en la perspectiva de los usuarios, se realiza más como solución a demandas específicas. Esto se debe principalmente a la disparidad entre las demandas que llegan y los recursos disponibles para atenderlas, tanto en la propia Defensoría Pública como en la articulación de la red con otros servicios.
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