Leer y comprender la ciudad: supuestos para un análisis hermenéutico del patrimonio material del espacio urbano
DOI:
https://doi.org/10.11606/1984-4506.risco.2023.215387Palabras clave:
Hermenéutica, Temporalidad, Historia UrbanaResumen
El propósito de este artículo es comprender los supuestos teóricos que subyacen a una hermenéutica urbana. Aquí nos centraremos en las implicaciones de entender la infraestructura urbana y las edificaciones que nos legaron las generaciones que nos precedieron de forma análoga a un texto. Buscaremos esclarecer algunas nociones básicas de la hermenéutica de Paul Ricoeur. Además, será posible vislumbrar las ventajas, en términos de nuestra relación con
la ciudad, de considerar el pasado como un “espacio de experiencia” y el futuro como un “horizonte de expectativas”, como sugiere Reinhart Koselleck. Creo que, como el discurso escrito, el patrimonio material de las ciudades tiene autonomía semántica y puede ser interpretado hoy de múltiples maneras por sus lectores. De esta forma, podemos decir que las acciones que se desarrollan en el presente histórico ven en el pasado una fuente inagotable de recursos y posibilidades.
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